Cinco municípios estão com alto risco de infestação pelo Aedes em SE
Levantamento foi realizado em setembro; dois municípios não repassaram os dados Cotidiano | Por F5 News 25/09/2018 16h30 - Atualizado em 25/09/2018 16h44A Secretaria de Estado da Saúde (SES) divulgou nesta terça-feira (25), informações sobre o Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) realizado no mês de setembro. Dos 75 municípios sergipanos, 73 fizeram o levantamento e, destes, cinco apresentam alto risco de infestação; 43 municípios estão em médio risco e 25 em baixo risco.
Segundo o levantamento, os municípios que apresentaram alto risco de infestação são Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora de Lourdes, Salgado, Simão Dias e Tomar do Geru.
O LIRAa é uma ferramenta extremamente importante para o Estado e para o gestor municipal porque em cinco dias dá o diagnóstico identificando a área com maior risco, aquela que apresentou o maior número de vetores para que a gestão municipal possa atuar antes de virar um surto ou uma epidemia. O Ministério da Saúde (MS) estabelece que sejam realizados, no mínimo, quatro levantamentos por ano, mas em Sergipe são realizados seis, a cada dois meses.
“É importante que os gestores, de agora em diante, acompanhem melhor esses indicadores porque é o início do período crítico para a proliferação do vetor e, consequentemente, para o surgimento de casos das três arboviroses. A elevação da temperatura, com a chegada do verão, provoca um aumento na população do vetor”, explica a gerente do Núcleo de Endemias da Vigilância Epidemiológica do Estado, Sidney Lourdes Cesar Souza Sá.
O Aedes aegipty é o vetor transmissor de três doenças preocupantes, a dengue, a chicungunha e a zika vírus. “A dengue é a que mais nos preocupa porque tem alta taxa de mortalidade, a chicungunha traz um problema sério de doença crônica e que deixa muita gente debilitada e a zica vírus traz uma doença secundária, que é a microcefalia. Então, é importante que os gestores estejam atentos a essa situação”, ressalta Sidney.
Os municípios que não realizam o levantamento podem perder os recursos repassados pelo Ministério da Saúde, além de ampliar a proliferação das doenças, pois existe a possibilidade de estarem no nível alto de risco e não ficar sabendo pela falta do indicador nesse momento.
*Com informações da Secretaria de Estado da Saúde
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