Médico é acusado de violência obstétrica em maternidade da Grande Aracaju | F5 News - Sergipe Atualizado

Saúde
Médico é acusado de violência obstétrica em maternidade da Grande Aracaju
Secretaria da Saúde abre procedimento disciplinar e não descarta demissão do profissional
Cotidiano | Por Will Rodriguez 19/08/2019 13h42 - Atualizado em 19/08/2019 19h14


A Secretaria da Saúde de Sergipe instaurou um procedimento administrativo para apurar a conduta de um médico que está sendo acusado de violência obstétrica contra uma gestante na Maternidade do Hospital Regional de Nossa Senhora do Socorro, na região metropolitana de Aracaju.

O fato ocorreu na madrugada do dia 15 de agosto e tornou-se público a partir da denúncia feita por uma prima da gestante nas redes sociais. Segundo Gabrielly Bastos, por volta de 1h da madrugada, a prima - já em trabalho de parto - teria sido puxada brutalmente pelo médico plantonista até a sala de cirurgia nua. 

“Ela foi exposta aos funcionários que estavam nos corredores. Realizou o procedimento de forma horrível. Depois que retirou o bebê, saiu da sala e deixou minha prima só na sala com a placenta dentro dela e as pernas na posição de parir”, descreveu Gabrielly.

Ainda segundo ela, sua prima teve que esperar pelo menos 25 minutos nesta situação até que o médico retornasse para concluir o procedimento. “Quando decidiu voltar, pressionado pela equipe de enfermagem, deu continuidade de forma grosseira. Minha prima só conseguiu contar até o décimo quinto ponto, depois ficou desnorteada de tanta dor”, afirmou Gabrielly ao F5 News.

Tanto o bebê quanto a mãe já receberam alta médica, conforme informou a familia, a criança passa bem, mas a genitora ainda está debilitada com dificuldades até para se locomover. Os parentes preferiram não divulgar o nome do médico. 

Segundo a SES, a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) pediu o relatório do atendimento e, caso fique comprovada a violência, o médico poderá ser demitido. A pasta também disse que prestou assistência à paciente, ao bebê e a seus familiares na unidade hospitalar. 

“A Secretaria não tolera qualquer tipo de conduta abusiva e prima pela humanização e pelo respeito no atendimento materno-infantil em toda a rede estadual”, declarou a SES em nota. 

O médico não foi localizado para comentar o assunto até a publicação desta notícia. F5 News está à disposição através do 79 3218-8379 e jornalismo@f5news.com.br

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