Deotap conclui inquérito sobre desvio de taxas de matadouro em Itabaiana (SE)
Valmir de Francisquinho permanece preso e vice-prefeita deve assumir o cargo Política | Por F5 News 16/11/2018 13h45 - Atualizado em 16/11/2018 15h18A Polícia Civil concluiu as investigações sobre o caso de desvio de recursos em taxas recolhidas no matadouro da cidade de Itabaiana, no agreste sergipano. A Operação Abate Final apontou desvio de quase R$ 6 milhões da Prefeitura do município e indiciou o prefeito Valmir de Francisquinho por crime de licitação, cobrança indevida de tributos e associação criminosa.
A ação foi fruto de uma investigação do Departamento de Crimes Contra a Ordem Tributária e Administração Pública (Deotap), com a Promotoria do Patrimônio Público e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco).
O inquérito conduzido pela delegada Thais Lemos já foi encaminhado ao Tribunal de Justiça de Sergipe, que deve aceitar ou não a denúncia. Segundo as investigações, os valores totais pagos por quem utilizava a estrutura do matadouro não eram repassados aos cofres públicos. Do valor que era pago, menos de 30% eram depositados na conta do Município.
Além do prefeito de Itabaiana, Valmir dos Santos Costa, outros presos preventivamente foram o secretário de Agricultura do município, Erotildes José de Jesus, além dos servidores Jamerson da Trindade Mota, Breno Veríssimo Melo de Jesus e Manoel Messias de Souza.
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Sucessão
A Prefeitura de Itabaiana deverá ser assumida pela vice-prefeita Carminha Mendonça, já que a Promotoria de Justiça do município pediu o afastamento cautelar do prefeito Valmir de Francisquinho (PR), por improbidade administrativa.
Segundo apurado pelo F5 News, o cargo deve ser repassado no início da próxima semana devido ao prazo dado para que a vice-prefeita apresente a documentação, no entanto, ainda não há informações oficiais. De acordo com o presidência da Câmara Municipal, José Teles (PR), a vice-prefeita ainda não foi notificada. "A informação é de que ela está no munícipio, mas até o momento ainda não conseguimos localiza-la para entragar a notificação", informou o presidente.
Enquanto isso, ainda não há uma decisão sobre o pedido de habeas corpus interposto pela defesa de Francisquinho, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que tem como relator o ministro Nefi Cordeiro.
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