Inteligência das Máquinas pode mudar dinâmica da sociedade e do mercado | Diego da Costa | F5 News - Sergipe Atualizado

Inteligência das Máquinas pode mudar dinâmica da sociedade e do mercado
IA e Machine Learning  facilitam a execução de atividades complexas e criações antes impensáveis
Blogs e Colunas | Diego da Costa 25/05/2022 15h05 - Atualizado em 27/05/2022 15h05

O que você faria se tivesse total controle sobre a inteligência artificial (IA)? A gama de possibilidades seria enorme e incluiria desde tarefas simples — como avaliar restaurantes, escrever livros, compor músicas e identificar tatuagens — até a realização de operações complexas, entre elas, reconhecer vozes com perfeição, saber se uma pessoa está mentindo, criar uma nova linguagem ou pilotar aviões.

A inteligência artificial tem se popularizado e evoluído em velocidades sem precedentes — o que inclui transformações mesmo neste momento em que você lê a matéria. Segundo pesquisa realizada pela consultoria IDC, especializada em inteligência de mercado, 25% das empresas brasileiras já trabalham com projetos baseados em inteligência artificial ou Machine Learning.

O levantamento mostra que a IA gerou mais de R$2,5 bilhões em investimentos em 2021. Com isso, passou a ser uma das tecnologias que mais movimenta o mercado com inovações e também em volume financeiro.

Para Leonardo Fonseca, professor e pesquisador nas áreas de ‘Inteligência Artificial’, ‘Computação Evolucionária’ e ‘Ciência de Dados’ na Universidade de Juiz de Fora (UFJF), a tecnologia já tem influenciado o presente e deve moldar ainda mais o futuro. Para ele, os setores que mais vão se beneficiar são os de marketing, planejamento, pesquisa e desenvolvimento (P&D) e o financeiro.

“Os benefícios são incontáveis, pois os modelos de IA permitem a automatização de processos, a criação de soluções virtuais e a simulação de grande variedade de cenários que não seriam possíveis de serem realizados no mundo real. A IA permite, até mesmo, a descoberta ou produção de conhecimento e a geração de soluções contraintuitivas (que não parece provável, sob a ótica da intuição), que dificilmente seriam testadas ou propostas por agentes humanos”, explica.

Tendências

O ano de 2022 está apenas no início, mas quando o assunto é tecnologia, as apostas sobre o que deve ficar estão a todo vapor. Além da inteligência artificial, setores que devem se destacar são os de segurança cibernética, low code (plataforma visual de desenvolvimento de software) e no code (desenvolvimento de soluções web e mobile sem programação), veículos autônomos e modelagem de linguagem.

Fonseca afirma que mesmo que a área de atuação de uma empresa não esteja entre as mais badaladas para este ano, é preciso enxergar em longo prazo. Deste modo, recomenda a absorção dos novos conceitos, com posicionamento favorável frente às tendências tecnológicas do futuro.

“A perspectiva para os próximos quinze anos é que toda organização se torne uma empresa de software, uma vez que as soluções computacionais inteligentes permearão todos os níveis de um negócio. Nesse cenário, haverá pressões para a formação de pessoal qualificado em recursos computacionais e ciência de dados para a criação e manutenção de tais conteúdos”, avalia Fonseca.

Clique aqui e leia o restante da matéria.

Por Rodrigo Miranda – Assessoria de Comunicação CFA


Decretão das profissões em pauta no Fórum dos Conselhos Profissionais

A presidente do Conselho Federal de Biologia (CFBio), Maria Eduarda Lacerda de Larrazábal da Silva, coordenou a 85ª reunião ordinária do Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas (Conselhão). O encontro aconteceu na manhã da terça-feira, 24 de maio, no plenário do Conselho Federal de Administração (CFA).

Maria Eduarda agradeceu a presença de todos e manifestou gratidão em ter sido escolhida para presidir a reunião. Na oportunidade, a bióloga substituiu o coordenador do Fórum e presidente do CFA, Adm. Mauro Kreuz, e o vice-coordenador e presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), Cont. Aécio Prado Dantas Júnior. Ambos, por razões dos compromissos profissionais e pessoais, não puderam comparecer ao evento.

Após aprovar, juntamente com o plenário, a ata da última reunião do Fórum, Maria deu início aos debates dos assuntos previstos em pauta. Um deles tratou da apresentação dos Conselhos Federais que estão vinculados ao chamado “Decretão” das ponderações quanto aos pontos que necessitam de maior debate pelo Fórum. O tema foi exposto pelo superintendente de Integração do Sistema (SIS) do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), Eng.Civil Osmar Barros Júnior.

O “Decretão” é um compilado dos decretos reguladores das profissões regulamentadas e dos conselhos profissionais. Ele foi uma iniciativa do governo federal cuja intenção é simplificar a legislação com a garantia de que as prerrogativas e as atribuições dessas autarquias serão preservadas, protegendo a sociedade.

Contudo, há muitos pontos na proposta que precisam de um debate mais criterioso. Por isso, Maria Eduarda falou da necessidade de cada Conselho analisar o documento não só nos pontos atinentes a sua profissão, mas em todo o texto. A ideia é avaliar se não há discrepâncias e áreas cinzentas que possam conflitar com outras áreas.

Outro tema em pauta foi o Sisconta Eleitoral. O sistema é uma base de dados criada para auxiliar os membros do Ministério Público Eleitoral na análise da regularidade das candidaturas nas eleições. A ideia é que os conselhos promovam a alimentação contínua do Sisconta com dados daqueles que forem excluídos do exercício da profissão por decisão sancionatória, em decorrência de infração ético profissional.

O Presidente do Conselho Regional de Administração de Sergipe (CRA-SE), Administrador Jorge Cabral, esteve presente na reunião. Jorge é coordenador do “coselhinho” aqui no estado de Sergipe.

Fonte: Assessoria de Comunicação do CFA com alterações

 

CFA defende educação de qualidade na área da Ciência da Administração


Promover e fomentar o ensino de qualidade sempre foi uma das preocupações do Conselho Federal de Administração (CFA). Motivos não faltam para isso: de acordo com os dados do Censo da Educação Superior 2020 do Ministério da Educação, o curso de bacharelado em Administração é um dos maiores do Brasil com 626.813 alunos matriculados. Atualmente, ele ocupa o terceiro lugar no ranking, mas se for colocar na balança todos os Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão, a área é a que concentra o maior número de estudantes nesse nível de educação.

Além disso, dos 19.584 cursos de graduação superior com oferta de bolsas no Programa Universidade para Todos (Prouni) em 2022, o de bacharelado em Administração ocupou o quinto lugar.

Para o presidente do CFA, Adm. Mauro Kreuz, os cursos na área da Administração são, historicamente, os mais procurados. Isso, segundo ele, demonstra que trata-se de uma área atrativa e importante. “Por ser um curso generalista, a Administração atrai cada vez mais estudantes”, explica.

Um dos fatores que atraem muitos estudantes para o curso de Administração é que a carreira oferece muitas oportunidades. Segundo levantamento feito em 2018 pela Exame, a Administração está entre as 10 áreas com maior empregabilidade no Brasil. Segundo dados da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, de cada dez demandas de trabalho, sete são da área da Administração.

Mauro ressalta, contudo, que muitas vagas não são preenchidas. “Tem muitos candidatos, mas eles não apresentam as competências profissionais em administração que o mercado requer”, alerta.

Educação e o compromisso do CFA com os ODS

O quarto objetivo dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS) quer, até 2030, assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos. E um dos compromissos da agenda é “aumentar substancialmente o número de jovens e adultos que tenham habilidades relevantes, inclusive competências técnicas e profissionais, para emprego, trabalho decente e empreendedorismo.”.

Ciente disso, o CFA tem atuado para elevar o nível do ensino da Ciência da Administração em todo o país. O presidente do CFA comenta que, apesar de ser a área com maior procura e maior oferta de vagas no ensino superior, na média, a qualidade desses cursos é baixa. “Existem ilhas de excelência, que servem de exemplo, mas são poucas. Na média, a qualidade formativa dos egressos é preocupante”, ressalta o presidente.

Para restaurar esse gap, o CFA foi um dos protagonistas da comissão que definiu as novas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Administração. O  Parecer CNE/CES nº 438/2020 foi homologado pelo Ministério da Educação e publicado no Diário Oficial da União no dia 13 de outubro de 2021 e, desde então, as instituições de ensino superior trabalham para se adaptarem à nova realidade.

De acordo com Mauro, as DCNs inauguram uma nova fase para o ensino e aprendizagem em Administração.

“São diretrizes que vem ao encontro do mundo do trabalho, focadas fortemente em desenvolver sólidas competências em Administração e rever, de forma radical, essa lógica pedagógica ultrapassada que ainda ancoram os cursos de Administração, pelo menos em sua grande maioria”, defendeu.

Para divulgar as novas DCNs, o CFA tem promovido palestras e lives com o tema. Além disso, a autarquia lançará  a publicação digital “Diretrizes Curriculares Comentadas”, material que será enviado para gestores de IES e coordenadores dos cursos de Administração de todo o país. 

Formação complementar

Outra iniciativa do CFA que vai de encontro com o quarto objetivo dos ODS é a Academia Corporativa da Administração (ACAdm). Trata-se de uma plataforma de ensino a distância voltada para capacitar os profissionais de Administração adimplentes e estudantes com registro em CRA.

A ideia é oferecer soluções de educação continuada e fortalecer a ciência da Administração, valorizando as competências profissionais, a sustentabilidade das organizações e o desenvolvimento do país. Os cursos são gratuitos e com certificados. 

Atualmente, a plataforma dispõe de formações em todas as áreas da Administração como Marketing, Recursos Humanos, Logística, Finanças, entre outros. Recentemente, a ACAdm ganhou novos cursos: são mais de 200 formações em diversas áreas da ciência da Administração elaboradas pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap).

Para ter acesso ao material, é necessário fazer um cadastro em acadm.cfa.org.br. Com o registro em CRA validado e em dia com a anuidade, o acesso é liberado, em seguida, é só aproveitar os cursos da plataforma.

Clube de Vantagens dos Profissionais de Administração

Além da ACAdm, o CFA oferece aos profissionais de Administração um Clube de Vantagens. Entre os benefícios dessa iniciativa estão descontos em cursos de graduação, pós-graduação, cursos de línguas estrangeiras e programas de intercâmbio.

Por meio do Clube de Vantagens, profissionais de Administração de todo o país têm a oportunidade de estudar em renomadas instituições de ensino, algumas delas internacionais. Entre os parceiros que o Clube tem na área da educação estão a Must University, Universidade Fernando Pessoa, More MBA, Faculdade Unyleya, S.S. Jain Subodh Commerce and Arts College, World Opportunity, STB e Challenge Intercâmbio, entre outros.

A lista completa com todos os parceiros está disponível no site (clique aqui).

Ana Graciele Gonçalves

Assessoria de Comunicação CFA
 

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Diego da Costa é Administrador, CRA-SE 203501, especialista em Marketing, MBA em Gerenciamento de Projetos, Líder Coach Psicopositivo, Coach ISOR, associado fundador do Rotary Club de Aracaju Nova Geração, fundador do Conselho de Jovens Empreendedores de Sergipe, Coach, Consultor e Mentor. Apaixonado por aprender e empreender.

E-mail: diegodacosta@hotmail.com

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