“A gente precisa trabalhar, mas muita gente deixou seu palanque montado” | Joedson Telles | F5 News - Sergipe Atualizado

“A gente precisa trabalhar, mas muita gente deixou seu palanque montado”
Blogs e Colunas | Joedson Telles 12/11/2018 20h54

O deputado federal reeleito Laércio Oliveira (PP) lamenta – e, ao mesmo tempo, denuncia - que alguns palanques eleitorais armados para as eleições 2018 continuem montados. “A gente precisa trabalhar, mas muita gente deixou seu palanque montado e já quer discutir as eleições de 2020 e 2022. Acho que esse é um desserviço à população. O PT tentou fazer isso nas entrevistas que concedeu”, assegura, citando também a falta de sintonia de parte da bancada de Sergipe. “Todos nós, nas emendas de bancada que foram discutidas, há duas semanas, percebemos que o palanque continuou montado. A gente precisa ter responsabilidade. Os eleitos e os perdedores: quando o processo cessa, acabou. A discussão não é mais de quem ganhou ou quem perdeu. É o que a gente oferecerá à sociedade dali pra frente”, disse Laércio. A falta de sintonia, segundo este espaço apurou, partiu dos senadores Eduardo Amorim (PSDB) e Antônio Carlos Valadares (PSB). Laércio ainda faz um alerta aos aliados. “Não cabe também a quem venceu buscar as emissoras de rádio ou sites e blogs para dizer que fez mais do que o outro aliado e merece um espaço maior. Isso é política miúda”, define. A entrevista:

Mais um Natal Iluminado é garantido pela Fecomércio, nesta parceria com a Prefeitura de Aracaju?

Sim. A segunda edição do Natal Iluminado é uma conquista dos empresários do comércio de Sergipe, patrocinado pela Fecomércio com outras entidades co-irmãs com o propósito firme de aquecer o comércio da nossa cidade, por isso que acontece na Praça Fausto Cardoso, onde teremos 400 mil lâmpadas, valorizando o Centro de Aracaju. Este ano, a Fecomércio com dois patrocinadores, Celse e Energisa, farão um investimento de R$ 600 mil. Este ano também a iluminação do Natal se estenderá por todo o Calçadão da Rua João Pessoa, algo que deixou os comerciantes entusiasmados. Já existe até uma solicitação, por parte dos comerciantes instalados na Rua José do Prado Franco, para que a gente iluminasse ali também, mas, infelizmente, não será possível. Mas pedimos a Prefeitura de Aracaju que também fizesse a ornamentação daquela rua. O desejo da Fecomércio é estimular a economia, oferecendo ao aracajuano um cartão postal. Uma programação especial, do dia 30 de novembro até 5 de janeiro de 2019.

2018 ainda não acabou, mas podemos afirmar que foi um ano difícil para o comércio sergipano?

Muito. A economia sofreu bastante com todos os problemas que o país enfrentou. Mas temos a esperança de uma retomada do crescimento em 2019.

A Fecomério já tem uma pauta para apresentar ao governador Belivaldo Chagas?

Temos as câmaras setoriais que sempre pautam o desenvolvimento do setor terciário, que a gente representa, o turismo, que é um assunto que tratamos com muita intensidade, procurando congregar todas as entidades que fazem o trade turístico do nosso estado. Temos discutido bastante isso, e procurado conversar com a Secretaria de Estado do Turismo, para emprestar também a nossa parcela de contribuição. Não queremos que as entidades sejam um setor aparte do governo. Não pode ser assim mais. O nosso trabalho é no sentido de aproximar as entidades do Estado.

O senhor está otimista quanto à geração de empregos, em 2019?

Muito. Os resultados são crescentes a cada mês. No mês de setembro para o estado de Sergipe, por exemplo, já foi positivo. A reforma trabalhista e a terceirização são processos que estão se consolidando cada vez mais, e os resultados são crescentes. Não são melhores porque ainda há muita gente desempregada. Mas está claro que flexibilização das relações do trabalho é o caminho para a retomada do emprego. E vale a pena reafirmar aqui que não retirou nenhum direito do trabalhador.

O deputado Laércio Oliveira recebeu muitas críticas por defender essa flexibilização das relações do trabalho. O tempo está mostrando que erram críticas injustas, não?

Fui muito alvejado, sobretudo no processo eleitoral. Essa era uma arma usada contra mim fortemente. Aliás, desde a sanção da Lei da Terceirização, passando pela reforma trabalhista e até hoje tenho sido muito alvejado. Mas a resposta para isso são os resultados. Já são mais de 700 mil empregos gerados, só em 2018, no país inteiro. Antes, o Brasil perdia 100 mil empregos por mês. Depois que a Lei da Terceirização foi sancionada a coisa se inverteu. Mas existe um discurso vazio sem consistência: dizer que tirou direito dos trabalhadores. Mas ninguém diz quais foram os direitos que os trabalhadores perderam. A esquerda trabalhou muito este discurso vazio nas eleições e todos os meus colegas envolvidos nestes projetos perderam a eleição. Sobrou Laércio Oliveira. A verdade está comigo porque nunca produzir nada que prejudicasse o trabalhador, o Brasil. E tive a disposição de fazer o enfrentamento explicando a verdade. Desconstruir o discurso vazio e o que foi arma na última eleição não poderá mais ser na próxima.

Quais as principais bandeiras para esse novo mandato ?

O novo mandato vem recheado de muita expectativa. Um novo Governo que se instala, um governo de direita. Cria-se uma expectativa em todos os brasileiros, mesmo naqueles que votaram em Bolsonaro, como eu votei. A gente cria uma expectativa diante de tudo que vem sendo propagado durante a eleição e pós-eleição. O Congresso está com uma expectativa muito forte. A gente não sabe, pode explicar, qual será a interação do Poder Executivo com o Congresso Nacional. As hipóteses são intensas, mas até hoje a gente não tem uma sinalização concreta de como o novo Governo vai se relacionar. Isso tira da gente qualquer expectativa do que faremos no próximo ano. Vamos começar uma nova legislatura. O Poder Executivo instalado não saberemos como será e um Congresso recheado de novidades. Na própria Câmara, existe uma expectativa em relação a sua estrutura com relação aos colegas deputados que vão chegar. A quantidade de novatos que chegará, muitos deles sem experiência alguma, precisam entender como funciona a Casa, como é a tramitação política, como se dá no dia-a-dia. A direção da Casa, que é uma estrutura muito bem organizada, está convidando os eleitos para conhecerem a Casa, fazer cursos para aprender como atuar na Câmara. Isso é muito interessante.

Qual a sua expectativa no tocante ao governo Jair Bolsonaro?

Eu tenho muita esperança que dê certo. Eu fico observando as falas, as movimentações do grupo de transição, os indicados para ocuparem as pastas. Até aqui, eu não tenho me decepcionado com nenhuma indicação. Acho que os nomes são muito bons. Pelo menos tem surpreendido muita gente. Na minha opinião, até os críticos ficaram surpresos com os nomes que foram colocados. A Tereza Cristina é uma colega deputada, conhece a pasta da agricultura, para a qual ela foi convidada. Já deu uma declaração dizendo que não vê nenhuma harmonia em juntar a agricultura com o meio ambiente. Além da atividade dela parlamentar, ela tem propriedades no Mato Grosso do Sul. Ela presidia a Frente Parlamentar da agricultura e foi o nome de consenso entre todos. O presidente foi buscar dentro da Frente Parlamentar uma pessoa que pudesse gerir a pasta. Ele vem declarando como equipe dele nomes que me dá a certeza que poderemos ficar surpreendidos de forma positiva com o Governo que virá. Porém, os desafios são enormes. A reforma da previdência é cantada em verso e prosa todos os dias. Na semana passada, foi mais intensivo ainda.

O senhor crê ser possível aprová-la ainda este ano?

Eu não vejo ambiente para tratar disso ainda este ano. Acho que precisa esperar o novo Congresso para tratar desse tema que, na minha opinião, é o mais importante para o Governo. Eu acho que talvez seja um pouco do que o governo Temer conseguiu fazer com as ideias que a área econômica do novo Governo trará. Tem coisas na proposta inicial do Governo que é aplicável nessa reforma que se pretende fazer. Vamos precisar discutir muito. Não existe tempo para discutir com esse Congresso que temos hoje. Vamos precisar fazer muita discussão até chegar num produto final e levar para votação. Acredito que vai se gastar o ano de 2019 todo nessa pauta da previdência.

As críticas que o PT faz à escolha de Moro para o Ministério da Justiça são meramente políticas?

É a história do quanto pior melhor. Foi uma surpresa para o país inteiro a escolha do presidente. O PT esperava que o ele dissesse não e isso não aconteceu. Isso fortalece muito o Governo, principalmente com as condições que Sérgio Moro chega, com carta branca para conduzir a pasta que ficará sob a responsabilidade dele. Isso pra mim foi uma conquista muito acertada de Bolsonaro. O Sérgio Moro vai pedir demissão da Justiça Federal para assumir a pasta. É muita coragem. Um jovem com futuro brilhante z aposta nesse Governo. A gente precisa do ideal dele porque de fato é o que o Brasil precisa.

O governador eleito de Sergipe não votou em Bolsonaro. É preciso construir a ponte entre Governo Estadual e Federal. O deputado Laércio Oliveira pode ter papel importante na construção desta relação?

Na bancada federal do Estado, entre os que já estavam e os que estão chegando agora, talvez, o que tenha mais condição de fazer essa aproximação sou eu, pela própria relação construída dentro da Câmara, por ter tido uma atuação que tem muita identidade mais com a direita do que com a esquerda. Fiz a minha campanha com reservas grandes ao PT, mesmo fazendo parte da mesma coligação, seguindo meu caminho. No segundo turno, deixei muito claro para Belivaldo que não participaria dos movimentos juntamente com o PT. Minha ação seria independente. Um grupo me acompanhava pedindo voto para Bolsonaro e para Belivaldo. Todos os movimentos que fiz no estado foi nesse viés. Todos os movimentos que o governador podia participar sem a presença do PT, eu ia junto. Quando o PT estava, eu não ia. Eu fiz minha campanha com o movimento Brasil 200. Meu compromisso com o Governo era claro, desde que não tivesse a participação do PT. Por essa clareza de posição política, chegam as informações em todo lugar. Isso ficou evidente. Existe uma certeza entre os colegas que uma boa interlocução entre Sergipe e Bolsonaro é o deputado Laércio Oliveira. Isso me deixa muito feliz e sei que tenho condição de fazer essa ponte. Claro que vamos nos aproximar do novo Governo, trabalhar para que nosso estado seja beneficiado com as políticas públicas e eu quero ser um agente para facilitar essa construção, seja na companhia da equipe do governador Belivaldo, mas sendo esse elo de ligação. Um estado pequeno como o nosso, no sentido geográfico, precisa dessa interlocução, e tenho certeza que Belivaldo aceitará esse apoio. Belivaldo é de um partido que, muito provavelmente, estará na base do Governo Federal. A eleição passou. Ele tem uma aliança em Sergipe, mas a eleição passou. Ele tem que cuidar dos interesses do estado.

Qual a sua expectativa para o novo governo Belivaldo?

A melhor possível. Eu também faço parte do agrupamento. Eu tenho certeza absoluta que estarei ao lado do governador. Será um governo de resultado com muita gestão. Os desafios são enormes, mas, nas conversas que tenho tido com o governador, percebo a vontade de fazer diferente e melhor. Ele tem todas as condições pela disposição que existe nele de buscar os meios para tal, promovendo uma equipe técnica competente. Eu estava conversando com ele e começamos a discutir sobre o estado que queremos. Ele tem procurado entender o estado, saber de que forma pode colocar as pessoas certas para alcançar o objetivo que todos nós esperamos. Eu tenho uma esperança muito grande, e aposto as minhas fichas que ele vai fazer um governo diferente de tudo que a gente já viu nesse estado.

Laércio ficou surpreso com a derrota de Jackson e do senador Valadares?

Fiquei surpreso com a eleição como um todo. Foi uma eleição diferente. Conversei com alguns políticos e diziam que toda eleição tem uma história diferente. Eu já participei de três é, realmente, são diferentes. Essa, então, teve alguns fatos impressionantes. As redes sociais foram intensas. Destruíram e construíram. Tem um fato, em Brasília, muito interessante. A cidade elegeu um deputado federal que não mora lá e não mora no Brasil. Veio ao Brasil fazer o registro da candidatura, voltou para Miami, fez a campanha pelas redes sociais e ganhou para deputado federal, com mais 60 mil votos. As redes sociais foi, infantilmente, desprezada por alguns. Porém, não é uma receita de bolo. Nas próximas eleições, ninguém sabe se as redes sociais vão ter força, mas, certamente, vão balizar muito e serão ferramentas muito úteis daqui pra frente. Nós políticos precisamos mudar o comportamento. Muita gente achava que, por fazer muitas carreatas, isso assegurava a comunicação com o eleitor, mas, muitas vezes, a pessoa com um computador em sua frente ou um celular na mão comunicava muito mais e tinha um alcance de multiplicação extraordinário. O resultado foi esse que vimos no país inteiro. Tem várias histórias de jovens de 24 anos que se elegeram deputado federal. Movimentos, como o Brasil 200, foram muito importantes. Quem operou bem com o computador conquistou uma cadeira. Isso fez da eleição um pleito totalmente diferente. Para a realidade do nosso estado, quem via a campanha na rua de André Moura, por exemplo, nunca pensava que ele iria perder a eleição. Eu não vi Alessandro fazendo campanha na rua nenhuma vez. A visibilidade da campanha de um e a visibilidade da campanha de outro dizia que quem iria vencer seria André, mas a urna mostrou diferente. Bolsonaro tinha sete segundos de TV. Geraldo Alckmin tinha vários minutos. É um tipo diferente de fazer política.

O que os políticos precisam fazer para, nas próximas eleições, evitar problemas como as fake news?

A única forma de o político minimizar esse movimento é retidão em sua postura, ter comportamento ético, transparente e honesto com as pessoas. A fake news é uma coisa falsa. Você pode ter sua vida reta, mas alguém pode plantar nas redes sociais uma falsa conduta. Eu não vejo como combater isso. Acho que vamos ter que conviver com isso sempre. Você chega às redes sociais e escreve o que quiser. Quantas coisas estão na internet atribuídas a Mahatma Ghandi, por exemplo, mas ele nunca falou nada daquilo? São os novos tempos e a gente precisa saber conviver com isso. As pessoas vão aprender que não dá para acreditar em tudo que viu nas redes sociais. Aos poucos, as pessoas vão entender que não devem consumir tanta coisa falsa. O caminho hoje é pela internet, tanto é que vários jornais migraram. O boato, que antes era espalhado boca a boca hoje é espalhado pelas redes com uma potencialidade maior, mas os veículos de comunicação serão o filtro para isso. As pessoas vão entender que não devem acreditar em todas as informações que são postadas nas redes sociais e vão recorrer aos veículos de comunicação.

E as pesquisas?

As pesquisas viraram fake news no Brasil inteiro. As pesquisas precisam falar a verdade para o povo. Eu acredito em pesquisa, mas é preciso traduzir o que foi pesquisado e publicar. Não precisa ser tão inteligente para entender que as pesquisas foram distorcidas. Um determinado candidato, desde o início da campanha, era o primeiro colocado em todas as pesquisas, até a última, mas perdeu a eleição. Onde está o científico nisso? Esse é um assunto que a justiça Eleitoral precisa estudar bem, porque é uma ferramenta muitas vezes usada para enganar a população. Todo eleitor quer que seu voto seja vitorioso. Isso é natural. Distorcer os dados é enganar as pessoas. A Justiça Eleitoral precisa colocar mais regras na divulgação dessas pesquisas. A pesquisa na véspera da eleição distorce muito a vontade do eleitor. Um mês antes talvez seja o ideal porque não dá mais para a gente conviver com pesquisas falsas.

Ainda tem gente no palanque? A eleição 2020 já começou?

Os palanques continuaram montados. A gente precisa trabalhar, mas muita gente deixou seu palanque montado e já quer discutir as eleições de 2020 e 2022. Acho que esse é um desserviço à população. O PT tentou fazer isso nas entrevistas que concedeu. Andou tentando discutir a sucessão de 2020. A sociedade não merece isso. Todos nós, nas emendas de bancada que foram discutidas, há duas semanas, percebemos que o palanque continuou montado. Isso não produz nenhum bem para o nosso estado. A gente precisa ter responsabilidade. Os eleitos e os perdedores: quando o processo cessa, acabou. A discussão não é mais de quem ganhou ou quem perdeu. É o que a gente oferecerá à sociedade dali pra frente. Quem perdeu, precisa procurar saber onde errou e buscar construir para um novo pleito. Quem ganhou, precisa ajudar à sociedade enquanto agente público. Não cabe também a quem venceu as eleições buscar as emissoras de rádio ou sites e blogs para dizer que fez mais do que o outro aliado e merece um espaço maior. Isso é política miúda. Não é a política que eu acredito. Quando se vence é com um grupo de pessoas. Em política, ninguém vence sozinho. Estes palanques precisam ser desmontados. A gente precisa oferecer nosso melhor, seja o estado ou município, para que a necessidade e o desejo da sociedade sejam alcançados pelas nossas ações, e quem perdeu precisa ter a consciência da derrota, amargar sua derrota e tentar reconstruir sua história. E quem ganhou, precisa pensar naquilo que poderá fazer em favor da sociedade. Esses discursos vazios, essas “grandezas de espírito” que se tenta como forma de contagiar as pessoas faz parte da política da década de 40. Foi lamentável nas discussões de emenda de bancada quando colegas começaram a construir uma alternativa contrária de tudo aquilo que se pregava. Só que a emenda de bancada a gente precisa da somação de forças, preferencialmente, de todos. Ali nós estamos tratando do interesse do nosso estado. É o que vamos oferecer à União para que volte como investimento para Sergipe. Eu não posso dizer, porque perdi a eleição, que não aceito uma coisa. Que só aceito “assim”... Quando é feito dessa forma, não há nenhuma coerência com o que a bancada pensa para o estado. Isso cria um atrito e, vergonhosamente, fomos a única bancada que nos reunimos, num dia de terça-feira, no corredor das comissões da Câmara. Das 14 salas de comissões, 10 estavam ocupadas com parlamentares de vários estados e todos, em menos tempo do que a gente, definiram sua emenda, fizeram a ata e assinaram e levaram para a Comissão de Orçamento suas propostas. A bancada de Sergipe ficou reunião até 22h30 quase sem chegar em um consenso de como seriam feitas as distribuições de nossas emendas. É uma vergonha. A gente precisa ter consciência do nosso papel. Felizmente, foi assinada a emenda de Sergipe e entregue à Comissão Mista de Orçamento, com um montante de quase R$ 170 milhões. Mostra que os palanques estão armados e não tem nenhuma necessidade disso. O governo Belivaldo Chagas começa no próximo ano. Eu quero ser parte da construção do governo. Se for bem, eu me saio bem. Se for mal tenho minha responsabilidade dentro desse contexto. Não sou maior nem melhor que ninguém. A parte que couber a mim para fazer eu farei da melhor maneira possível porque eu sou parte de um conjunto, que existe um líder. O líder é o governador, o prefeito. Ajudar para que os resultados sejam os melhores possíveis é olhar para aquele que precisa do meu trabalho porque eu preciso provocar nele a certeza de que a política vale a pena, quando feira com seriedade. Infelizmente, eu percebi que boa parte dos políticos não pensa assim - e aí temos a imagem que temos no dia de hoje. Eu quero que as coisas funcionem diferente.

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