"Lula não tem moral para encarar uma majoritária tão polarizada", diz Lúcio Flávio | Joedson Telles | F5 News - Sergipe Atualizado

"Lula não tem moral para encarar uma majoritária tão polarizada", diz Lúcio Flávio
Blogs e Colunas | Joedson Telles 25/04/2021 08h27 - Atualizado em 25/04/2021 08h43

O coordenador da Marcha da Família Cristã pela Liberdade em Sergipe, o publicitário Lúcio Flávio Rocha, bolsonarista assumido, subestima Lula, pesquisas, o PT, simpatizantes e descarta uma candidatura do ex-presidente, em 2022. "Eu acho que o Lula tem sérios problemas de ordem psicológica. Acho-o um megalomaníaco, mitomaníaco e cleptomaníaco. Mas mesmo assim, eu não acredito que Lula tenha essa petulância diante do desgaste que ele sabe que sofreria ao longo de um processo eleitoral majoritário. Acho que, na verdade, ele será mesmo apenas um papagaio de pirata, fazendo campanha para os seus candidatos nos estados, como sempre fez. Nada novo. Lula não tem moral e nem folha corrida para encarar uma majoritária tão polarizada como será em 2022", diz Lúcio Flávio. 

A Marcha da Família Cristã pela Liberdade está dentro das suas expectativas? Tem conseguido persuadir o número esperado de pessoas?

A Marcha foi um marco para a história do Brasil. O país inteiro, todos os estados sem exceção, saiu às rua de verde e amarelo, vestidos de muita fé num clamor pela liberdade. O ato superou todas as nossas mais otimistas expectativas. Este é o maior motivo de repetirmos o ato no próximo dia quinze de Maio, no dia internacional da família. Iremos às ruas desta vez focados apenas em cinco pautas: exigir as nossas liberdades de volta, liberdade de trabalhar, de culto e fim de toques de recolher e lockdonws; exigir o direito do cidadão brasileiro à segurança do voto auditável; pedir celeridade à CPI dos governadores e prefeitos; defender a prisão em segunda instância e, por fim, e não menos importante, pedir a pauta da PEC da Bengala.

Há críticas no sentido de o movimento ser político. Está a serviço do presidente Jair Bolsonaro, e não da família cristã ou de Deus. Como o senhor avalia este juízo de valor?

Não se atira pedra em árvores que não dão frutos. As críticas não são nenhuma surpresa. Jesus, mesmo sendo tão bom, foi crucificado. Não havia dúvida que um ato cristão sofreria comentários desta natureza. Estivemos nas ruas no dia onze de abril de forma voluntária, de graça. Diferente dos atos sindicais que torram os nossos recursos compulsórios, as famílias cristãs fizeram um lindo ato democrático, sem depredação, sem vandalismo, sem violência, de forma pacífica e ordeira. O que muitos não querem aceitar é que a família verdadeiramente cristã brasileira apoia o presidente Bolsonaro. E isto não é nenhuma novidade. Todas as pesquisas afirmam isto. A base dele é cristã, e não é à toa a sua grande popularidade: o Brasil é um país majoritariamente formado por católicos e evangélicos. Se havia dúvida acerca da Marcha apoiar Bolsonaro, vou tratar de esclarecer. Sou Coordenador Nacional do evento e posso garantir: estamos fechados com o presidente. No próximo dia 15, deixaremos isto ainda mais claro.

Quais os principais acertos do governo Bolsonaro no enfrentamento à pandemia de coronavírus?

É inegável a dor das perdas das famílias dos brasileiros que tiveram as suas vidas ceifadas por esta doença maldita. É inegável também que este vírus chinês é muito perigoso e requer cuidados. Mas o presidente Bolsonaro foi um dos primeiros líderes mundiais a agir no combate à pandemia. O presidente sancionou à Lei de enfrentamento à Pandemia ainda antes do Carnaval do ano passado, no início de fevereiro. Mas o STF autorizou que governadores e prefeitos não o dessem ouvidos. Bolsonaro alertou sobre tratamento precoce, sobre a importância de se atentar para a economia e, ao contrário das demais autoridades, tentou atenuar a política do medo que propagaram no país. Foi responsável pelo maior programa de transferência de renda do mundo através do auxílio emergencial, que salvou muitas famílias da fome. Além do mais, promoveu fôlego às empresas através do pagamento de salários dos colaboradores e das linhas de crédito do Pronampe. Somos um dos países que mais vacinou no mundo. Não precisa dizer mais nada.

E os erros que o senhor aponta?

Nenhuma atuação humana é perfeita. Nenhum apoiador do Governo Federal tem a pretensão de esperar a perfeição do presidente. É humanamente impossível. Bolsonaro tem crédito para um ou outro equívoco por que ele tem acertado demais na condução do nosso país. Os números não mentem. Basta ter um pouco de boa vontade e boa fé. Mas seus possíveis erros nós tratamos em reserva e sem espetáculo. Já dizia a minha mãe: "elogie publicamente, critique reservadamente". Tenho passado meus feedbacks à equipe da base do Governo sempre que posso. Mas pra mim, diante dos trágicos presidentes anteriores que este país já teve, o que importa mesmo é o saldo da entrega deste Governo, há mais de 2 anos sem escândalo de corrupção. E neste caso, o Governo Bolsonaro é um case de sucesso. Quem tem este tipo de legado, já é suficiente pra não se abalar com elegibilidade de um cidadão do nível do Lula.

O que falta ao presidente para liderar a guerra contra o vírus, em harmonia com os governadores e prefeitos?

Não é que falte ao presidente. É o contrário. Falta aos governadores e prefeitos tomarem um pouco de juízo no entendimento de quem é o chefe da Nação. Entenderem a quem compete a condução do combate à pandemia no país. Apesar dos equívocos gritantes e estarrecedores das decisões do STF, Governadores e Prefeitos deveriam tomar um chá de noção para despolitizar esta questão e passarem a pensar um pouco mais nas vítimas desta pandemia. Genocida é quem faz da Pandemia uma guerra política. Consórcios e cartinhas raivosas não salvam vidas. Cadê os respiradores do Consórcio do Nordeste? E o dinheiro? A história, os números, os fatos tratarão de relatar para a posteridade quem são os verdadeiros genocidas. A justiça dos homens pode até falhar, mas a de Deus nunca falha.

O presidente andar sem máscara e provocar aglomeração não é um mau exemplo para a população?

O que será que traria mais malefícios ao povo brasileiro: andar sem máscara ou desviar recursos de combate à pandemia? Ou usar o dinheiro que deveria salvar vidas para pagamento de salários atrasados? Ou montar hospitais de campanha de fachada? Ou perder dinheiro de respiradores? Ou abrir covas falsas para amedrontar população? Ou mandar população sintomática para casa, para tratar apenas no agravamento da doença, quando já estão com as suas vidas em risco? Ou negar tratamento precoce? Ou não ampliar leitos de uti’s e enfermarias? Ou superfaturar compras de insumos? Ou matar a população de fome ou depressão pelas medidas insanas de fechamento do comércio? O que seria mesmo o mau exemplo?

Enquanto bolsonarista, como o senhor avalia a definição de "genocida", quando algumas pessoas querem atingir o presidente?

É a mais pura teoria de manada dos ignorantes. Criam um mantra e o repetem à exaustão, como se isto fosse se tornar uma verdade apenas pela insistência. O senador Rogério Carvalho é um destes insensatos que vivem como papagaios repetindo as modinhas petistas. Ele quer fazer destas lacrações a sua plataforma para tentar ser governador de Sergipe. A melhor explicação para um comunista caviar que chama o presidente Bolsonaro de “genocida” é mesmo o seguinte: acuse-os do que você é. Simples assim. Não há maiores genocidas no mundo do que os comunistas e seus apoiadores.

Quem representaria melhor Bolsonaro em Sergipe, numa disputa pelo Governo do Estado, em 2022? O que seria imprescindível nesta candidatura?

Não temos nenhum político de mandato em Sergipe que possa se dizer “Bolsonarista”. O nome mais próximo em Sergipe é, sem sombra de dúvida, o deputado Federal Laércio Oliveira, que o trouxe a Sergipe algumas vezes, e o único que fez campanha declarada para o  presidente nas eleições. É o político mais próximo de Bolsonaro que temos no estado. Contudo, apesar de ser um aliado, o deputado não se considera um Bolsonarista, e não se furta de emitir críticas ao presidente, quando lhe convém. Respeito essa sua posição. Além dele, não vejo nenhum outro nome e lamento muito por isto. A esquerda ainda é predominante no meio político sergipano. Há ainda uma imensa lacuna à direita a ser preenchida nos espaços políticos de nosso estado. Bolsonaro tem uma enorme base popular em Sergipe, que cresce a cada dia, mas ainda não construiu ocupar espaços públicos de poder por aqui. É só uma questão de tempo.

O senhor acredita que Lula será candidato a presidente da República? O que muda com a presença dele nas eleições?

Eu acho que o Lula tem sérios problemas de ordem psicológica. Acho-o um megalomaníaco, mitomaníaco e cleptomaníaco. Mas mesmo assim, eu não acredito que Lula tenha essa petulância diante do desgaste que ele sabe que sofreria ao longo de um processo eleitoral majoritário. Acho que, na verdade, ele será mesmo apenas um papagaio de pirata, fazendo campanha para os seus candidatos nos estados, como sempre fez. Nada novo. Lula não tem moral e nem folha corrida para encarar uma majoritária tão polarizada como será em 2022. O senador Rogério Carvalho sonha com isto, mas acredito que o sonho não vai durar muito tempo. O fato de Lula estar de volta à ativa, faz apenas com que os planos do presidente Bolsonaro possam mapear este fato novo, especialmente no que se refere ao perigo do fundo eleitoral do PT. Isto é ainda um fator preponderante que faz muita diferença no pleito. Eu vi isto de perto quando não usei o fundo eleitoral do meu partido nas últimas eleições e percebi o quanto este recurso interfere nos resultados das urnas.

O Governo Federal está certo em trabalhar contra a CPI da Covid-19, mesmo discursando que fez o que deveria ser feito para cuidar da população? O que o governo Bolsonaro teme, na sua ótica?

As gravações ilegais feitas pelo senador Kajuru falam mais do que qualquer factóide. O presidente Bolsonaro não é contra a CPI da Covid. Ele é contra que o foco seja apenas, única e exclusivamente, o Governo Federal. Isto está mais que claro e evidente. Se os recursos foram destinados a governadores e prefeitos, e o STF os deu carta branca, cabe a CPI atuar investigando-os também. Esta é a questão. Ninguém fez mais pela população brasileira nesta pandemia do que o Governo Federal. Não se trata de apenas uma opinião; negar isto é negar a realidade dos fatos e dos números. Isto é o verdadeiro negacionismo. É tentar destituir e intimidar o presidente a troco de um posicionamento ideológico. É por conta de toda esta invasão de competência, por estarem tentando amordaçar o Governo Federal, prejudicando o país, que retornaremos às ruas no dia 15 de Maio.

Como o senhor acredita que Bolsonaro será lembrado no futuro?

Ele será lembrado como a nossa última esperança para nos vermos definitivamente livres do progressismo tresloucado que tenta a todo instante impor-nos uma cultura autoritária de controle social, atacando nossos valores, nossas liberdades e nossa fé. É a coação do tal “politicamente correto” na espiral do silêncio. Estamos todos prontos para deixar claro a mensagem: “Eu autorizo, presidente”. Enquanto este Governo estiver defendendo a nossa liberdade, estaremos nas ruas defendendo a sua governabilidade. Deus acima de tudo e de todos!

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