Fecomércio implanta primeira Câmara GRC do Brasil | Marcio Rocha | F5 News - Sergipe Atualizado

Fecomércio implanta primeira Câmara GRC do Brasil
Blogs e Colunas | Marcio Rocha 16/02/2019 06h13

Para melhorar o ambiente corporativo e empresarial, a Fecomércio imprime uma iniciativa inovadora em todo o Brasil, com a implantação da Câmara de Governança, Risco e Compliance (GRC). A instalação aconteceu com o presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, dando posse ao coordenador, o advogado Gustavo Andrade. A Câmara GRC irá trabalhar com o desenvolvimento de ações que resultem no aumento do valor empresarial, por meio das ações que trabalharão a prevenção de riscos, detecção e correção dos problemas, aplicando princípios de boas práticas nas empresas, com foco na transparência e responsabilidade.

 

Parceria vantajosa

O Sindicato dos Representantes Comerciais do Estado de Sergipe (Sirecom-SE), firmou uma parceria que promoverá mais acesso ao ensino superior para os associados e seus dependentes, com a Faculdade São Luís de França. O convênio proporcionará descontos que podem chegar a 45% do valor da mensalidade, caso seja paga em dia pelo associado. Os associados do Sirecom-SE e seus dependentes terão vantagens exclusivas que podem levar a mensalidade do curso de Direito, de R$ 990,00 para R$ 544,50, ou Administração, de R$ 608,00, para R$ 334,40. As oportunidades são disponibilizadas para todos os cursos da faculdade. A assinatura do convênio foi feita pelo presidente do sindicato, Petrúcio da Silva e pelo representante da instituição, Luís Lima.

 

Êxito do governo Bolsonaro depende da reforma da Previdência

Em artigo no jornal O Estado de S. Paulo, o ex-ministro da Fazenda Maílson da Nóbrega observa que o êxito do governo de Jair Bolsonaro depende, essencialmente, de reformas para vencer dois desafios cruciais: 1) evitar a insolvência fiscal, o que depende da reforma da Previdência; e 2) adotar medidas para elevar a produtividade e, assim, expandir o potencial de crescimento da economia. Há, além disso, mudanças vinculadas a promessas de campanha, voltadas para os costumes e a segurança pública. A complexidade da agenda dificilmente tem paralelo no País. Já vencemos outros graves desafios, como os de restaurar a democracia e superar o processo hiperinflacionário dos anos 1980 e 1990, mas em nenhum se requeria o difícil conjunto de mudanças deste momento. Para Maílson, é preciso que o governo, que já elegeu a reforma da Previdência como prioridade máxima, adote uma sequência que evite estabelecer concorrência com as demais reformas. “Nenhuma outra é tão fundamental. Todas as restantes podem esperar. O fracasso na reforma da Previdência e seus devastadores efeitos econômicos e sociais corroeriam gravemente o capital político do presidente. O êxito que se espera do seu governo viraria simples quimera”.

 

Mercado reage bem à fixação da idade mínima

Os investidores ficaram satisfeitos com a fixação da idade mínima em 65 anos para homens e 62 para mulheres que fará parte da proposta da reforma da Previdência. O Ibovespa, principal índice de ações local, ganhou força após o anúncio e encerrou o pregão com alta de 2,27%, aos 98.015 pontos. Já o dólar comercial fechou em queda de 0,34% ante o real, cotado a R$ 3,74. Os investidores aumentaram o apetite por aplicações de risco após conhecerem as primeiras definições do texto, que, segundo o secretário de Previdência Social do Ministério da Economia, Rogério Marinho, deve ser encaminhado ao Congresso Nacional na próxima quarta-feira. 

 

IBC-Br de 2018 deve ter crescido 1,3%, estimam analistas

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) deve ter encerrado 2018 com o melhor desempenho em cinco anos, mas ainda mostrando um cenário de recuperação lenta da economia. A estimativa média de 13 instituições financeiras e consultorias ouvidas pelo Valor Econômico aponta para um crescimento de 1,3% do indicador no ano passado, que será divulgado hoje pela autoridade monetária. Com metodologia distinta do PIB, calculado pelo IBGE, o IBC-Br é estimado com base em indicadores setoriais de agricultura, indústria, comércio e serviços. Em 2017, os dois índices de atividade tiveram desempenho praticamente idêntico - o PIB cresceu 1,1%.

 

Indicadores mostram crescimento no início do ano, mas ritmo é lento

Os indicadores antecedentes e coincidentes já disponíveis para o mês de janeiro sugerem que houve avanço da atividade no começo de 2019. Os analistas avaliam, porém, que esse crescimento apenas devolve parte do mau desempenho do quarto trimestre e que os sinais continuam sendo de comportamento fraco da economia neste início de ano. Com a expectativa de aceleração da recuperação cíclica novamente adiada, os economistas agora se questionam se esse efeito será transitório ou permanente. Há quem já espere um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) na casa de 2% e quem ainda mantenha projeção acima de 2,5%, aguardando novos dados de atividade.

 

CNC estima abertura de até 30 mil lojas em 2019

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) projeta para este ano alta de até 3% para o setor do comércio varejista, percentual que pode chegar a 5,6% quando se considera o varejo ampliado, que inclui os segmentos de carros, motos e materiais de construção. “O maior ritmo de atividade econômica e o papel desempenhado pelo consumo das famílias no PIB deverão permitir que as vendas mantenham tendência de alta”, o que também será favorecido pelo “ambiente de inflação ainda baixa e de juros efetivos menores”, afirma a entidade em nota. A tendência de recuperação é nítida, segundo a CNC. Após quatro anos, o segmento retomou a abertura líquida de lojas: foram 8,1 mil em 2018. Consequentemente, o número de empregos no setor varejista também cresceu, com oferta de 71,5 mil novas vagas. Segundo Fabio Bentes, da Divisão Econômica da Confederação, a expansão deve continuar em 2019. “Pode-se estimar a abertura de 25 a 30 mil lojas, como resultado do crescimento que vem acontecendo desde 2017, visto que essa abertura demanda tempo. Em termos de emprego, pode-se estimar por volta de 100 mil vagas no varejo neste ano,” afirma. Para o economista, as expectativas setoriais refletem as condições gerais positivas da economia. “O mercado de trabalho, em geral, deve crescer 2,5% em 2019, ou seja, cerca de 800 mil postos de trabalho serão ofertados”.

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Marcio Rocha é jornalista formado pela UNIT, radialista formado pela UFS e economista formado pela Estácio, especialista em jornalismo econômico e empresarial, especialista em Empreendedorismo pela Universitat de Barcelona, MBA em Assessoria Executiva pela Uninter, com experiência de 23 anos na comunicação sergipana, em rádio, impresso, televisão, online e assessoria de imprensa.

E-mail: jornalistamarciorocha@live.com

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