O potencial energético de Sergipe é valorizado e pode transformar o estado | Marcio Rocha | F5 News - Sergipe Atualizado

O potencial energético de Sergipe é valorizado e pode transformar o estado
Blogs e Colunas | Marcio Rocha 06/11/2021 03h31 - Atualizado em 06/11/2021 05h35

A geração de energia limpa é um dos principais gargalos que a humanidade tem a enfrentar nos próximos anos. Há uma necessidade de diminuir a dependência dos combustíveis fósseis, porque além de serem altamente poluentes, são finitos. E reverter esse quadro é fundamental para a sobrevivência das futuras gerações com qualidade de vida, respeito ao meio-ambiente e melhores condições de vivência para todos.

Transformações acontecem a todo momento. A cada dia vivemos inovações que fazem com que tenhamos mais comodidade, maior responsabilidade com a natureza e demandamos fontes energéticas que sejam viáveis e renováveis, além de não poluentes. Cada vez mais, a necessidade de geração de energia limpa é fremente e urgente, e Sergipe tem uma larga vantagem no que diz respeito à essa capacidade energética. O secretário especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, explicou no evento realizado pela Fecomércio, para os empresários participantes dos Diálogos Empresariais.

Costa mostrou para quem acompanhou a conversa, como as energias renováveis são essenciais para que se tenha um futuro mais promissor para a sociedade e as matrizes energéticas tenham viabilidade econômica para gerar emprego e renda para as pessoas. Ele foi taxativo ao dizer que energia é sinônimo de emprego. As vertentes que Sergipe pode explorar, segundo o secretário nacional, são a eólica, solar e por meio do gás natural, além da capacidade de geração sucroalcooleira por meio do etanol. Isso é antecipar o futuro para um estado que já está no cenário da produção de energia por meio do gás natural. O que significa mais oportunidades para que Sergipe consiga figurar bem no mercado por meio da amplitude de áreas com condições de geração de energia.

Acerca do gás natural, a atuação da Celse neste momento em que há uma crise energética evidente, tem sido importantíssima para a alimentação do Sistema Interligado Nacional de energia, ajudando a suprir a demanda cada vez maior por energia elétrica no país. Sergipe está numa posição de vanguarda e é a estrela do gás natural do Brasil, como bem lembrou o deputado federal Laércio Oliveira, ao longo de todo seu trabalho pela aprovação da Lei do Gás, que é altamente beneficente para Sergipe, pois temos a maior jazida do composto no Brasil. Operar essa jazida é fundamental para que milhares de empregos sejam gerados, promovendo uma transformação social através da matriz energética. O gás está ao nosso alcance e pronto para ser transformado em luz para as residências e empresas, força para a planta industrial e em emprego e renda para as pessoas.

Ainda no que o secretário com status de ministro falou para os sergipanos na conversa, entende-se que os investimentos em usinas de geração de energia solar e eólica são fundamentais para que Sergipe não seja somente a estrela do gás no Brasil, mas sim a constelação da energia. Somos um estado com 300 dias de sol forte por ano, com áreas muito propícias à instalação de grandes parques de placas fotovoltaicas em diversos municípios. Tal qual áreas como Itabaiana, Areia Branca, Riachão do Dantas e Simão Dias, que têm plenas condições de receberem parques eólicos de grande monta. Assim levando o desenvolvimento para o interior do estado, promovendo a empregabilidade de pessoas das mais variadas escolaridades, mas com foco nas atividades ligadas à geração de energia.

Se com a Celse, com o uso do gás natural, Sergipe descomplica parte do problema do abastecimento energético do país, o que poderemos esperar se acontecerem os investimentos necessários para que se implantem esses projetos no estado, muito mais poderá ser feito quando, de fato, verem do que nosso estado é capaz com a extração do gás natural para alimentar outras termelétricas. Brevemente, poderemos estar no mesmo nível de pontos que são polos da atividade, como a própria Amazônia, com a energia solar, o Ceará, com a energia eólica e indo mais além, a região central norte-americana, que aglutina várias das fontes de energia limpa do mundo.

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Marcio Rocha é jornalista formado pela UNIT, radialista formado pela UFS e economista formado pela Estácio, especialista em jornalismo econômico e empresarial, especialista em Empreendedorismo pela Universitat de Barcelona, MBA em Assessoria Executiva pela Uninter, com experiência de 23 anos na comunicação sergipana, em rádio, impresso, televisão, online e assessoria de imprensa.

E-mail: jornalistamarciorocha@live.com

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