A morte do "visionário"
Aos 56 anos, Steve Jobs morreu na presença de familiares Brasil e Mundo 06/10/2011 15h49Por Marcos Rodrigues
Vítima de um tipo raro de câncer de pâncreas que o consumia desde 2003, o cofundador e ex-presidente do conselho administrativo da Apple teve sua morte confirmada na noite desta quarta-feira após um árduo combate com a doença, que o fez se afastar da empresa desde o dia 17 de janeiro e renunciar o cargo dia 24 de agosto.
Tendo como marca a criatividade, a inovação, a ousadia e, acima de tudo, a busca pela perfeição, Steve Jobs ajudou a tornar os computadores mais amigáveis e revolucionou a animação, a música digital e o telefone celular. Foi Jobs quem apresentou produtos como o Macintosh, o iPod, o iPhone e o iPad ao mundo.
Detalhes sobre seu estado de saúde sempre foram um mistério. Ela veio a virar notícia em 2004, quando ele anunciou que passara por uma cirurgia para remover um tipo raro de câncer, diagnosticado em 2003, e que a operação foi bem-sucedida. Em 2009, um transplante de fígado que o manteve afastado por meses, mas sempre ativo na empresa, inclusive surpreendendo ao subir ao palco para apresentar o iPad 2, em março deste ano.
Homenagem
Milhares de fãs da Apple e do trabalho executivo prestaram ontem suas últimas homenagens. Velas, mensagens de agradecimento e maças foram depositadas para relembrar a história do ícone. O atual presidente da empresa, Tim Cook, divulgou o e-mail rememberingsteve@apple.com para que todas as pessoas pudessem prestar homenagem a Jobs.
Personalidades de todo o mundo, também lhe prestaram homenagens pelas redes sociais. O fundador do Google, Sergey Brin, chegou a afirmar “Steve, sua paixão pela excelencia pode ser sentida por qualquer um que já tocou um produto Apple, inclusive o Macbook, do qual estou escrevendo neste instante”. Barack Obama, presidente dos EUA, disse que "Ele transformou nossas vidas, redefiniu indústrias inteiras e conseguiu uma das maiores proezas na história da humanidade: mudou o modo como vemos o mundo". Geraldo Alckmin, Governador do Estado de S.Paulo, Roberto Justus e tantas outras pessoas públicas, do Brasil e do mundo, também lhe renderam homenagens.
O Vaticano também se pronunciou sobre a perda. Em seu editorial, o “L'Osservatore Romano”, prestou homenagem ao empresário, “um visionário que uniu tecnologia a arte”. A “Rádio Vaticano” comentou que “a maior contribuição que Steve Jobs nos deixou é a de sentir a tecnologia como algo que faz parte da vida de todos os dias. Deixou de ser um assunto apenas para técnicos”.
Apple
A empresa da qual Steve Jobs era não só cofundador como também símbolo está num bom momento de mercado. Seu valor de mercado já ultrapassou os US$ 500 bilhões e sua marca vale hoje no mercado US$ 33,5 bilhões. Com a morte de Jobs, suas ações oscilaram e, até as 13h55min, sofreram uma queda de apenas 0.27%.
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