Um casal foi encontrado morto na tarde desta segunda-feira (9), por volta das 17h30, dentro de uma residência no centro da cidade sergipana de Moita Bonita. Segundo a polícia, a disposição dos corpos encontrados no quarto e os sinais de luta corporal pela casa levam à suspeita de que o crime tenha sido um feminicídio, seguido de um suicídio. Os corpos foram levados para o Instituto Médico Legal (IML) para perícia médica.

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Identificados como Liliane de Santana Santos e Henrique dos Santos Mendonça, ambos com 23 anos, o casal morava junto há pelo menos dois anos, segundo o primo de Lilliane e vereador do município, Elias Santos Barreto.

De acordo com informações do 3º Batalhão da Polícia Militar, os familiares informaram que ambos teriam ido a uma festa juntos na noite do último domingo (8) e desde então não tinham sido vistos.

"O comportamento era um pouco turbulento, um relacionamento sem estrutura, por ser um casal de jovens. Desde cedo a mãe procurava, foi à residência uma vez, chamou e ninguém respondeu, já no fim da tarde, arrombaram a porta e encontraram os dois corpos", disse o primo da vítima em entrevista à TV Atalaia.

 "Eu não vi, mas segundo informações, tinha marca de um tiro na cabeça dela, e outro na cabeça dele", afirmou.

O homem ainda chamou a atenção para os casos de suicídio em Moita Bonita. "As famílias e os responsáveis devem olhar com mais atenção para seus filhos, porque a coisa está grave", afirmou.

O representante comercial, Henrique Santos de Mendonça, de 23 anos, tinha passagens pela polícia por tráfico de drogas, desacato à autoridade, porte ilegal de arma e ainda por provocar desordem.

"Henrique era conhecido na região, e pelo que se sabe, o relacionamento era muito conturbado, com muitas brigas por ciúmes, separações, retomadas, mas nada disso foi registrado na delegacia", afirmou a delegada Clarissa Lobo.

Os corpos entraram no IML nesta terça-feira (10), por volta de 1h46. Até o momento os corpos não foram liberados, parentes da vítima já estão no local realizando os procedimentos legais.

O caso será investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Regional de Itabaiana.