Casal é preso em Aracaju, suspeito de integrar organização criminosa
Dupla supostamente atuava em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro em três estados Cotidiano | Por F5 News 29/06/2022 12h52Nesta quarta-feira (29), um casal foi preso em Aracaju, suspeito de integrar uma organização criminosa com atuação no tráfico de drogas, associação para o tráfico de entorpecentes e lavagem de dinheiro em Sergipe, nos estados de Minas Gerais e Goiás e no Distrito Federal.
A Operação Loki, que visa combater a organização, foi coordenada pela Polícia Civil de Minas Gerais, com apoio de unidades da Polícia Civil de Sergipe, de Goiás e do Distrito Federal. A prisão contou também com o apoio da Guarda Municipal de Aracaju.
Segundo informações divulgadas pela Secretaria de Estado da Segurança Pública de Sergipe (SSP/SE), um cão da Guarda Municipal foi acionado e localizou dois tabletes grandes de maconha dentro de um veículo. O proprietário do carro foi identificado e preso em flagrante pelo crime de tráfico de entorpecentes.
As investigações apontaram que os chefes da organização residem em Uberlândia, município de Minas Gerais, e em Sergipe, e enviam grandes quantidades de droga para municípios do nordeste mineiro por meio de um esquema de contratação de diversos motoristas, seguranças e batedores das cargas de entorpecentes, a fim de ludibriar as fiscalizações policiais.
Durante as investigações, também foi identificado que a quadrilha mantinha gerentes, subgerentes e cobradores em cada cidade, além de um sistema regrado de contabilidade e entregas.
Além disso, era realizada lavagem do dinheiro obtido com as vendas, através de empresas de fachada e laranjas com residência em diversas cidades do país.
Ainda segundo o SSP/SE, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão e 20 mandados de prisão nos municípios mineiros de Paracatu, Uberlândia e Araguari; em Cristalina, município de Goiás, e em Aracaju.
Também foram apreendidos oito automóveis utilizados para o tráfico de drogas e realizado o bloqueio de grande quantidade de dinheiro das contas bancárias dos investigados.