Confira dicas para fazer do seu Carnaval uma folia mais sustentável
Atitudes ecológicas evitam o acúmulo de lixo e ajudam a preservar o meio ambiente Cotidiano | Por Letícia Mendonça* 21/02/2020 09h07Carnaval é folia, mas também pode e deve ser ecológico. Não adianta pensar no meio ambiente o ano todo e esquecer na hora da brincadeira de rua. O acúmulo de lixo e a sujeira que ficam nas ruas da cidade se tornam um problema depois de tanta festa, e os foliões, além da organização de cada festa, devem se preocupar com essa situação.
Há alguns anos começou a campanha de plástico zero, que visa a redução do uso de descartáveis. Então, por que não adotar isso também durante a folia? Levar seu próprio copo, retrátil (que cabe na sua bolsinha ou pochete) ou com tirante para pendurar e estar sempre à mão, é uma ótima opção para dispensar os copos descartáveis na hora de comprar sua bebida.
Prefira sempre bebidas em latas, o alumínio tem a taxa de reciclagem maior do que a do plástico e a do vidro, no Brasil. E, se você não gosta de beber direto na lata ou não anda com seu copo, leve seu canudo de bolso (feito de alumínio ou bambu) para evitar o uso dos canudos descartáveis. Isso vale também para quem curte tomar drinks, podendo dispensar o canudo plástico oferecido pelo estabelecimento.
Levar seu próprio lanchinho ou um kit de talheres e guardanapo já contribui para a redução de produção de lixo. Faça o possível para jogar o lixo no lugar adequado. Todos os anos, no final do feriado, são recolhidas toneladas de lixo. Se cada um fizer sua parte, é possível fazer uma diversão sem sujeira.
E vamos combinar que, para a brincadeira ficar legal, nada melhor do que jogar confetes uns nos outros e para cima né? Mas aqueles papeizinhos vão ficar no meio ambiente e irão interferir na vida marinha. Que tal produzirmos nosso próprio confete com folhas secas e perfurador de papel?
O match do carnaval é o brilho. E, mais uma vez, podemos ajudar o meio ambiente usando glitter ecológico. Pois o glitter que compramos é produzido com microplásticos e leva uma eternidade para se decompor e, até lá, já prejudicou bastante a vida marinha.
*Estagiária sob supervisão do jornalista Will Rodriguez
Foto: Pixabay/reprodução