Covid: Sergipe tem a 3ª maior taxa de abandono vacinal no país | F5 News - Sergipe Atualizado

Pandemia
Covid: Sergipe tem a 3ª maior taxa de abandono vacinal no país
Orientação é que a população não deixe de completar o esquema vacinal
Cotidiano | Por F5 News 11/04/2021 06h00


A vacinação contra a covid-19 no Brasil está esbarrando em mais um desafio: muitas pessoas que tomaram a primeira dose do imunizante não estão voltando para a aplicação da segunda dose. É o que aponta um levantamento do jornal Folha de São Paulo. Em Sergipe, a taxa de abandono vacinal está em 22,97%, a terceira maior do país, atrás apenas dos Estados do Amazonas (31,31% ) e Roraima (26,12%). 

A estimativa é que mais de meio milhão de pessoas que foram vacinadas com a Coronavac no início da campanha não retornaram para receber a segunda dose do imunizante em todo o país. Os dados mostram que o percentual nacional de pessoas que iniciam a vacinação, mas não finalizam o processo é de 14,13%.

Apenas a Coronavac foi considerada pelo levantamento porque o intervalo entre as duas doses do imunizante de Oxford/Astrazeneca é de 90 dias —as taxas de abandono dessa vacina, portanto, só podem ser calculadas a partir do final deste mês.

A Coronavac é a principal vacina contra Covid-19 aplicada no país e a segunda dose deve ser aplicada 28 dias após a primeira dose.

Conforme o boletim mais recente da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o estado de Sergipe já aplicou 288.745 doses, sendo 228.227 como primeira e 60.518 como segunda dose. Ou seja, 9.84% da população já recebeu ao menos a primeira dose de vacina. A média de vacinação diária da primeira dose é de 5.425 doses - considerando os últimos sete dias.

Ainda não há estudo científico publicado que analise a proteção com apenas uma dose única da Coronavac. Especialistas disseram ao jornal que o que se sabe hoje é que o organismo leva uma média de duas semanas após a segunda dose das vacinas para construir seu escudo protetor contra a Covid-19.

Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan, que produz a Coronavac, tem insistido em entrevistas para a imprensa que é melhor receber a segunda dose com algum atraso de até duas semanas do que não recebê-la. Ou seja: quem passou dos 28 dias após a primeira parte da vacina ainda deve requerer a dose faltante.  

Segundo o virologista Maurício Lacerda Nogueira, professor da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, atrasar uma ou duas semanas na aplicação da segunda dose não deve ter um efeito importante. "Acima disso é preciso ter estudo", diz.

Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que a estratégia de imunização da Coronavac foi definida entre União, estados e municípios para acelerar e ampliar a vacinação no país.  

"A pasta esclarece que, semanalmente, coordena reuniões com as gestões de saúde estaduais e municipais para definir a orientação adotada a cada nova distribuição, para o cumprimento da imunização completa, com primeira e segunda dose", declarou. 


 

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