Em carta aberta, CAU/SE pede maior diálogo sobre o Plano Diretor de Aracaju
Entidade solicita ampliação de prazos, além da participação dos cidadãos Cotidiano | Por F5 News 03/09/2021 12h34 - Atualizado em 03/09/2021 16h17Representantes do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Sergipe (CAU/SE) e do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB/SE) elaboraram uma Carta Aberta direcionada ao prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, solicitando maior diálogo sobre a condução da proposta de revisão do Plano Diretor do Desenvolvimento Urbano (PDDU) da cidade.
A Carta Aberta foi assinada após uma reunião virtual com representantes de movimentos sociais, entidades de classe, parlamentares, instituições de ensino, centros acadêmicos, Organizações Não Governamentais (ONGs) e coletivos, realizada no dia 26 de agosto, com objetivo de debater a revisão do PDDU, que segue em processo de consulta pública virtual pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA).
O principal objetivo da Carta Aberta, que foi protolocada na quarta-feira (1), é que as entidades possam dialogar sobre a condução da proposta, em especial os documentos disponibilizados, prazos e formatos do processo participativo. (Leia na íntegra)
No documento, as entidades solicitam a ampliação dos prazos do processo participativo; maior número de audiências públicas com diferentes espaços e formatos para o diálogo na construção de diagnóstico e propostas; linguagem mais acessível dos documentos disponibilizados; transparência e ampla campanha de divulgação da programação das atividades do processo participativo da Revisão do PDDU Aracaju.
A Prefeitura de Aracaju anunciou também na quarta-feira, por meio do Conselho de Desenvolvimento Urbano de Aracaju (Condurb), a ampliação do prazo da Consulta Pública Online, passando do dia 17 de setembro para 5 de outubro de 2021.
“A revisão do PDDU é uma reivindicação antiga da população, e é necessário ter cuidado para não pularmos etapas. Precisamos de um plano que responda às questões e conflitos atuais de nossa cidade, e isso só é possível com espaços de escuta e participação efetiva da população. A extensão de 20 dias de prazo não garante um processo amplo e democrático”, avalia a presidente do CAU/SE, Heloisa Diniz.
*Com informações do CAU/SE