“Estou me achando destruída”, diz mulher que acusa radialista sergipano de estupro
Auxiliar de limpeza de 43 anos fala pela primeira vez sobre denúncia de violência sexual contra George Magalhães Cotidiano | Por F5 News 02/10/2018 10h49 - Atualizado em 02/10/2018 16h57A auxiliar de limpeza de 43 anos que acusa o radialista sergipano George Magalhães de estupro e agressão falou pela primeira vez a uma equipe de jornalistas da televisão sergipana sobre o que teria ocorrido no dia 21 de agosto deste ano. George está preso e responde pelos crimes de estupro e corrupção ativa de testemunha, depois de indiciado pela Delegacia da Mulher.
À imprensa, a vítima contou que hoje não consegue sair de casa e está em tratamento psicológico. Ela trabalhava há quatro meses em um prédio onde mora o radialista, no bairro Atalaia, zona Sul de Aracaju, depois de ter estado há quatro anos desempregada.
Em sua versão dos fatos, a mulher afirma que naquele dia, como de rotina, tocou a campainha do apartamento do radialista e pediu o lixo, quando ele abriu a porta e pediu que ela entrasse. A mulher disse que não podia entrar, por ser norma do prédio, mas o radialista teria insistido.
“Ele disse que eu podia chegar até a porta, porque ele ‘tava’ mandando. Ele era o dono, o proprietário, e eu podia. Aí foi quando eu cheguei na porta e me abaixei pra pegar o lixo. Foi quando ele encostou a porta. E aí começou a fazer o que ele queria. E eu falava que não, que não, que não... que eu só pensava no meu trabalho. E ele dizia: que nada, que nada”, disse a mulher.
A vítima afirma que no mesmo dia foi à delegacia denunciar que teria sido abusada. Ela disse ainda que não conhecia o radialista e negou que o ato tenha sido consensual. “Eu não consigo fechar os olhos. Eu jamais dei liberdade a ele. Eu sou uma mulher casada, tenho minhas duas filhas. Sempre trabalhei pra criar minhas duas filhas. Jamais ia dar ousadia a ele. Eu estou me achando destruída. Eu não consigo mais tirar foto, eu não consigo mais me olhar no espelho”, contou à TV Sergipe, afirmando que espera justiça para o caso.
Defesa
Um novo pedido de habeas corpus para o radialista começou a ser julgado nesta terça-feira (2) pela Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Sergipe, mas o desembargador Edson Ulisses pediu vistas ao processo para avaliar melhor as alegações da defesa e o caso deve voltar a ser apreciado na próxima terça-feira (9).
A defesa do radialista argumentou que no vídeo das câmeras do apartamento, a suposta vítima fica apenas dois minutos e 37 segundos dentro do imóvel, tempo em que ela alega que teria sido estuprada – mas não há vestígio, lesão que demonstre que a vítima teria resistido à agressão. "Temos convicção e certeza que ele jamais praticou qualquer crime e será demonstrado durante o processo", disse o advogado Getúlio Sobral.
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