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Funcionários dos Correios retornam ao trabalho
Em uma semana serão entregues mais de 500 mil correspondências
Cotidiano 13/10/2011 08h15


Da redação F5 News

O Tribunal Superior do Trabalho (TST) determinou que os trabalhadores dos Correios, em greve há 28 dias, voltem ao trabalho a partir dessa quinta-feira (13).  No julgamento do dissídio coletivo, os ministros autorizaram a empresa a descontar no salário dos grevistas o equivalente a sete dias de greve e os demais 21 dias de paralisação devem ser compensados com trabalho extra nos fins de semana. No caso de descumprimento da determinação, a multa diária estabelecida foi R$ 50 mil.

Em Sergipe, cerca de 900 funcionários paralisaram as atividades, deixando de entregar mais de 500 mil correspondências, que continuam empilhadas no Centro de Distribuição da empresa.

Para Ginaldo de Jesus, assessor de comunicação dos Correios em Sergipe, pelo menos uma semana será suficiente para entregar todas as cartas em sistema de plantão, porém, o atendimento será normalizado em pouco menos de três semanas.

O relator do processo, ministro Maurício Godinho Delgado, considerou a greve não abusiva e sugeriu que todos os dias não trabalhados fossem apenas compensados com trabalho extra, e não com o desconto no salário dos trabalhadores. Já o presidente do TST, ministro João Oreste Dalazen, defendeu o desconto de todos os dias parados. Segundo ele, a legislação determina que a empresa não tem obrigação de pagar pelos dias em que os serviços não foram prestados, pois a greve implica em uma quebra de contrato entre empresa e trabalhadores.

Em relação às cláusulas financeiras, os ministros determinaram que sejam cumpridos os pontos do acordo firmado na primeira audiência de conciliação entre as partes, que prevê o aumento real de R$ 80 a partir de 1º de outubro e reajuste linear do salário e dos benefícios de 6,87% retroativo a 1º de agosto.

Os Correios instauraram o dissídio coletivo no TST no fim de setembro, depois da falta de acordo entre a empresa e os trabalhadores sobre os termos do acordo coletivo. Foram realizadas duas audiências de conciliação mediada pelo TST e uma reunião com o ministro relator. Na primeira audiência, as duas partes chegaram a um consenso, mas a proposta foi rejeitada pelos 35 sindicatos da categoria. Nos outros dois encontros, não foi possível chegar a um acordo, por isso, a questão foi julgada pela TST.

A última greve dos Correios ocorreu em 2009 e durou 12 dias. A maior greve foi em 1994, quando os trabalhadores ficaram parados por 32 dias, e a questão também foi decidida pelo TST.

 

Com informações da Agência Brasil

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