Janela para as Artes proporciona apresentações individuais circenses | F5 News - Sergipe Atualizado

Janela para as Artes proporciona apresentações individuais circenses
Projeto dá visibilidade a artistas em meio à pandemia do Novo Coronavírus
Cotidiano | Por Agência Aracaju de Notícias 10/08/2020 09h07


Formatado para fomentar as cadeias produtivas de cultura na capital, de modo a reduzir os impactos causados pela pandemia de Covid-19, o projeto Janela para as Artes, promovido pela Prefeitura de Aracaju, por intermédio da Fundação Cultural Cidade de Aracaju (Funcaju), está abrindo espaços e dando visibilidade a expressões múltiplas, como as propostas selecionadas na categoria Solo, pensada para potencializar e destacar talentos individuais que utilizam diversas linguagens para desenvolver a arte.

Nesse primeiro momento do projeto, 120 propostas culturais foram selecionadas por meio de edital, nas áreas de Música, Artes Cênicas (Teatro, Dança e Circo), Literatura e Audiovisual, as quais representam um investimento de R$170 mil.
 
As gravações do projeto tiveram início no último dia 15, e a categoria Solo, que se enquadra na linguagem Artes Cênicas, com apresentações individuais, gravou nos dias 27 e 28. Com essas gravações, explica o presidente da Funcaju, Luciano Correia, será construída uma espécie de acervo da produção local que ficará disponível, para todos os públicos, em bancos audiovisuais da Prefeitura, que vão funcionar como uma provedora local de vídeos e música. "Esse material poderá ser utilizado, por exemplo, em escolas e universidades como exemplos de amostras da cultura sergipana, da identidade cultural", destaca.

Uma das artistas contempladas foi Fabrícia Alves, que teve o seu primeiro contato com a arte circense aos 15 anos de idade. Hoje, aos 26, está à frente da própria escola de circo, e foi essa arte que ele levou ao Janela para as Artes. Para o projeto, a artista abriu com uma intervenção poética e depois apresentou o talento no trapézio.

“Um dos pontos mais bacanas do projeto é que era visível a vontade de todos em fazer, em executar o trabalho da melhor maneira possível. Todos colaboraram muito na minha organização, uma equipe bastante entrosada, o que nos dá ainda mais confiança no que está sendo feito. O projeto veio em um momento muito importante, já que muitas atividades estão paradas. Ele nos serviu, inclusive, como um incentivo para que nós pudéssemos criar, foi um estímulo a mais para criarmos algo novo. Além disso, é uma oportunidade de ter um material de qualidade gravado em vídeo, que nem todos têm condições de fazer por conta própria, sem contar que o retorno financeiro ajuda a sair do aperto do momento”, revelou Fabrícia.

O mesmo sentimento de renovação e incentivo tomou a dançarina Elisangela do Nascimento, artisticamente conhecida como Hayffa Manzato, que há 10 anos elegeu Aracaju como sua morada. Com 22 anos de carreira e proprietária de um estúdio de dança há seis, ela se diz estimulada com a iniciativa da Prefeitura.

Para o “Janela”, Hayffa contou, através da linguagem corporal, a história de uma rainha que, com a dança, tinha o poder da cura.

“Nesse momento de pandemia, nós artistas, estamos tendo que nos reinventar e procurar meios de continuar trabalhando, então, o projeto chegou em boa hora. Toda a minha apresentação foi baseada no poder da cura, cura da alma, cura do corpo, algo muito simbólico para essa fase que passamos. Hoje, trabalhar com a arte é algo desafiador e, ao mesmo tempo, um alento, já que é um situação que nos chama a modificar a forma de pensar. Além disso, é por meio da arte que muita gente tem encontrado uma válvula de escape diante do distanciamento social”, colocou a artista.

Inspirada por Hayffa, a aluna Thaiane Simões, ou Saghira El Helwa, hoje, é professora de dança e também teve sua proposta selecionada via edital. Com a apresentação de dança árabe, ela levou a arte do Oriente para o Janela para as Artes.

“É de extrema importância. Além da valorização dos artistas sergipanos é também um espaço em que bons trabalhos têm a oportunidade de se mostrar, de serem divulgados. Nesse cenário, não ganha somente os artistas das mais diversas linguagens, ganha também quem vai consumir esses trabalhos. O projeto é algo inovador, que estimula e agrega muito nessa fase difícil”, acrescentou.

Para as gravações, feitas em estúdio profissional, os artistas tiveram à disposição captação de áudio, iluminação e direção de fotografia realizadas por técnicos experientes no mercado. Todo o processo de gravação adotou os devidos cuidados para evitar a propagação da Covid-19.

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