Exames periciais realizados pelo Instituto de Criminalística (IC) de Sergipe confirmaram que o grupo responsável pela tentativa de homicídio contra o delegado Marcelo Hercos estava em posse de notas falsas de R$ 200. A informação foi confirmada na tarde desta quinta-feira (23), pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).

SSP/SE/Reprodução

De acordo com a SSP, o IC concluiu que sete cédulas encontradas com os suspeitos não apresentam 11 elementos de segurança. Apesar disso, o Instituto de Criminalística indicou que a falsificação não era grosseira, tendo em vista que produziam diversos aspectos macroscópicos de cédulas autênticas.

Segundo o laudo do IC, as cédulas tinham quatro numerações, três delas possuíam a numeração IE012669041. Outras duas apresentavam a numeração HF056774764. Além dessas, outras duas notas tinham as respectivas numerações  IL051824390 e IL032418712, já as medidas eram variáveis.

O grupo também estava em posse de uma nota de R$ 5 e outras duas de R$ 2.  As três notas de menor valor são verdadeiras.

De acordo com o Instituto de Criminalística, foram feitos exames diretos nas cédulas, por meio de análises óptica e tátil, com uso de lupas monocromáticas, mouse espectral luminescente e comparador espectral de vídeo.

Ainda de acordo com o laudo pericial, as notas falsas não tinham os seguintes elementos: Marca d'água; Impressões tipográficas; Fundo de segurança em ofsete; Imagem latente; Registro coincidente; Microtextos; Marca tátil; Elementos sensíveis à luz ultravioleta; Impressões calcográficas; Fio de segurança; e Impressão com tinta de variação óptica.