Ministério Público de Sergipe lança campanha contra violência doméstica
Contas de água ou luz também vão divulgar o Centro de Valorização da Vida Cotidiano | Por Letícia Oliveira 13/09/2021 17h57 - Atualizado em 15/09/2021 14h56O Ministério Público de Sergipe (MPE) lançou, nesta segunda-feira (13), uma campanha que visa o combate à violência contra a mulher e à valorização da vida. A iniciativa é promovida pelo Centro de Apoio Operacional da Infância e Adolescência, com apoio do Centro de Apoio Operacional dos Direitos da Mulher (Caop Mulher), e em parceria com empresas distribuidoras de água e energia no estado.
O projeto consiste em frases e folders, que estarão dispostos nas tarifas de água ou luz. Um dos objetivos é incentivar a população a denunciar episódios de violência doméstica através do número 180. Numa outra abordagem, a campanha trabalha pela prevenção do suicídio, divulgando o Centro de Valorização da Vida (CVV), que atende pelo 188. São parceiras na iniciativa as empresas Energisa, Deso, Sulgipe ,Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE)
A diretora do Centro de Apoio Operacional dos Direitos da Mulher (CAOp Mulher), Cecília Nogueira, ressalta a importância dessas parcerias. “O trabalho com as empresas é fundamental, pois são os meios, o veículo do qual nos utilizamos, para que cheguemos à população de maneira mais rápida”, disse.
O MPE pretende, por meio dessa ação, combater a violência doméstica de forma mais efetiva, tendo em vista o distanciamento social imposto pela pandemia de covid-19, com impacto muito grande na vida de mulheres vítimas da violência doméstica.
Pesquisas mostraram que o isolamento social agravou os conflitos familiares, forçando as mulheres a permanecerem em contato com seus agressores por mais tempo e dificultando procurar ajuda ou sair dessa situação, outras formas de violência contra mulher são noticiadas diariamente.
“A ação busca então atingir o cidadão para combater a violência contra a mulher, de modo a preservar a vida da vítima e para que esta mulher possa se sentir segura e menos vulnerável”, disse Cecília Nogueira.
*Sob a supervisão de Will Rodriguez