MPE diz que bloquinho na Orla da Atalaia estava sem autorização
Evento foi marcado por confusões. Ministério Público alerta para riscos dessas festas Cotidiano | Por F5 News 12/02/2019 14h49 - Atualizado em 12/02/2019 17h07O promotor de Justiça Eduardo Matos, do Ministério Público de Sergipe (MP), disse hoje (12) que o bloquinho carnavalesco realizado no final de semana passado na região da Orla da Atalaia, zona Sul de Aracaju, não possuía autorização dos órgãos competentes para sair. Pelas redes sociais circularam vários vídeos e relatos de foliões sobre confusões e até tiros registrados durante a festa.
Segundo o titular da Promotoria do Meio Ambiente, os organizadores da festa devem responder a um inquérito criminal a fim de que sejam responsabilizados, uma vez que o Ministério Público recebeu denúncias de “arrastões, pessoas feridas e complicações no trânsito da região”.
No mesmo final de semana, outros dois eventos semelhantes foram realizados na Beira-Mar e no bairro Suissa, ambos na zona sul da capital sergipana. Nestas festas, salientou o promotor, também houve registros de tumultos.
Eduardo Matos cobrou empenho da Prefeitura de Aracaju para coibir a recorrência de situações dessa natureza.
“Estes eventos costumam reunir mais de 20 mil pessoas e diante disso é preciso uma estrutura para atender demandas que possam surgir. No caso do último final de semana, não tínhamos nem hospitais, nem ambulâncias preparadas para atender um grande números de feridos, caso fosse necessário”, ponderou o promotor, que deve realizar uma reunião com os envolvidos nesta quarta-feira (13).
O presidente da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), Luiz Roberto Dantas, disse que o órgão recebeu várias solicitações para realização de bloquinhos na Passarela do Caranguejo, nos próximos finais de semana, mas não há condições de autorizá-los.
“O impacto em todo o fluxo da região é muito grande. Temos eventos que acontecem ali todos os anos, como a parada Gay e a festa de Oxum, mas a proposta é bem diferente desses bloquinhos”, afirmou.
Em nota, a banda É Dry, responsável pela organização da festa, disse que precisou encerrar o evento antes do horário previsto - “algumas pessoas mal intencionadas começaram a tumultuar”. Os organizadores também lamentaram os transtornos e declararam ter assegurado a estrutura para evitar fatalidades, mas não esclareceram sobre a autorização para promoção do bloquinho.
“É com pesar que pedimos a compreensão e o suporte dos amigos e pessoas que já conhecem a nossa trajetória, para que possamos resolver tudo isso da melhor forma possível“, diz a banda na nota. O F5 News está à disposição através do email jornalismo@f5news.com.br
*Com informações da FAN FM.
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