Operação Intruso prende investigados por tráfico de drogas no Nordeste
Ao menos 20 pessoas foram presas em Sergipe, desde 2020, em diversas operações Cotidiano | Por F5 News 25/05/2022 10h16 - Atualizado em 26/05/2022 11h47A Polícia Civil deflagrou nesta quarta-feira (25) uma operação para o cumprimento de quatro mandados de prisão temporária e de seis decisões judiciais de busca e apreensão em Sergipe contra investigados por tráfico de drogas.
Desde 2020, ao menos 20 suspeitos já tinham sido presos. A organização criminosa era liderada por Mauro Sérgio de Souza Feitosa, conhecido como “Maurinho”, que, mesmo preso em uma unidade prisional de Abreu e Lima (PE), continuava atuando no tráfico de drogas. Ele já foi transferido para a Penitenciária Federal do Mato Grosso do Sul.
A ação é realizada pelas equipes do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e da Divisão de Inteligência (Dipol). A investigação ocorreu em parceria entre Sergipe e Pernambuco.
Das operações anteriores que ocorreram em Sergipe, estão a apreensão de 300kg de maconha do tipo skunk em 24 de agosto de 2020, no povoado Forges, em Japaratuba, e na localização de investigados pela venda da droga, que chega a custar R$ 15 mil por quilo do entorpecente.
De acordo com a delegada Mayra Evangelista, a investigação apurou uma organização criminosa de tráfico de drogas interestadual com ramificação em vários estados e, inclusive, praticava a comercialização da maconha conhecida como skunk.
Em 2020, foi instaurada investigação para apurar uma organização criminosa com líder sergipano e que tinha ramificação em Pernambuco. Com a união das polícias sergipana e pernambucana, diversas operações foram deflagradas retirando de circulação ao menos 20 suspeitos envolvidos com o tráfico de drogas.
“Na manhã desta quarta-feira, vários estados cumpriram medidas idênticas em suas unidades dos indivíduos que foram identificados não só a partir da investigação do tráfico em si, mas também de um brilhante trabalho do Laboratório de Lavagem de dinheiro de Pernambuco”, revelou.
Conforme ressaltou a delegada, a operação também impacta financeiramente no grupo criminoso. “É uma operação que resulta não só na apreensão de drogas, identificação de autorias, mas também em prejuízo financeiro aos criminosos, com a apreensão de bens, sequestro de valores e bloqueio de contas”, acrescentou.
“É a operação final de uma série de outras operações que foram desencadeadas, também inclusive no estado de Sergipe, onde houve uma investigação independente que culminou na prisão e revelação de autoria de tráfico de drogas e associação ao tráfico de diversos indivíduos aqui do estado durante os anos de 2020 e 2021”, pontuou.