Políticos e jornalistas lamentam a morte do escritor Amaral Cavalcante | F5 News - Sergipe Atualizado

Luto
Políticos e jornalistas lamentam a morte do escritor Amaral Cavalcante
Poeta simãodiense deixa um legado de valorização à cultura e comunicação de Sergipe
Cotidiano | Por Will Rodriguez 07/07/2020 10h22 - Atualizado em 08/07/2020 15h25


Surpreendidos com a triste notícia da morte do escritor Amaral Cavalcante, nesta terça-feira (7), autoridades políticas e colegas de profissão do jornalista e poeta simãodiense foram às redes sociais manifestar pesar e também valorizar o legado por ele deixado na cultura e na comunicação sergipanas. 

O governador de Sergipe, Belivaldo Chagas, considerou a morte do conterrâneo de Simão Dias uma grande perda para as artes, para a cultura e para todo o estado. “Amaral encantou gerações com sua poesia, suas crônicas e por toda uma vida dedicada às palavras, ao jornalismo e a nos trazer à memória épocas saudosas de Sergipe. Tendo dado sua contribuição, também, para o teatro, cinema e para a gestão pública ao longo da sua vida”, disse, ao lembrar que Cavalcante completaria 74 anos no próximo dia 11.

A Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese), através de seu presidente, o deputado Luciano Bispo, e demais parlamentares enalteceram a história de Amaral como fomentador da cultura. “Sua maior contribuição para o jornalismo de Sergipe veio com a criação do jornal alternativo Folha da Praia, impresso que circulou por mais de 40 anos. O jornal abrigou nomes conhecidos do jornalismo e tornou-se um espaço que reunia jovens em início de carreira. Além de movimentar a cena da cultura local, o jornal era contestador”, declarou o Legislativo em nota. 

Imortal da Academia Sergipana de Letras, ocupava a cadeira de número 39 e ficou conhecido como um dos maiores agitadores culturais durante o movimento conhecido como ‘Contracultura’, entre as décadas de 70 e 80. Aos 73 anos, preservava a vitalidade jornalística. 

“Amaral nos deixa órfão como jornalista, mas um legado de boas reflexões, textos memoráveis, documentando todo a sua trajetória de como o Jornalismo deve ser. Vá em paz”, resumiu o jornalista Silvio Oliveira, que escreveu sobre turismo no Folha da Praia a convite de Amaral. 

O vereador de Aracaju Lucas Aribé, também jornalista, recordou o último encontro com o poeta em março deste ano durante o lançamento de uma edição da revista Cumbuca, publicação da Editora Diário Oficial do Estado de Sergipe (Edise), da qual Amaral era editor.  “Que a escrita perspicaz e o aguerrido legado de dedicação à cultura sergipana sejam preservados para inspirar gerações como este querido simãodiense o fez até aqui. Aos familiares e amigos, minhas condolências por essa perda irreparável”, disse. 

A editora do portal F5 News, jornalista Monica Pinto, lamentou a morte do colega e sublinhou as memórias que acumulou durante os anos de amizade com Cavalcante. "Foi uma convivência de muitas alegrias, intermináveis ótimos papos e muito aprendizado. Amaral era um revolucionário e viveu como tal, assumidamente. Vai fazer muita falta para todos nós que amávamos seu espirito livre e sua inteligência instigante".

Por conta das restrições impostas pela pandemia, a família optou por não realizar velório, o corpo de Amaral foi cremado no final da tarde desta terça-feira e as cinzas jogadas na praia da Caueira, no litoral sul de Sergipe. 

Edição de texto: Monica Pinto
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