Sergipanos mortos em PE estavam com pistola e BMW avaliado em R$ 300 mil | F5 News - Sergipe Atualizado

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Sergipanos mortos em PE estavam com pistola e BMW avaliado em R$ 300 mil
Quadrilha é acusada de tráfico, homicídios, corrupção, agiotagem e roubos de carga
Cotidiano | Por Will Rodriguez 24/01/2020 11h27 - Atualizado em 24/01/2020 11h51


Os homens mortos em confronto com a polícia sergipana esta semana, na cidade de Tamandaré (PE), são apontados como dois dos principais membros de uma organização criminosa com capilaridade em vários estados do país. Sergipanos de Itabaiana, Adelvan Oliveira Cunha e Adelvan Cardoso Oliveira são suspeitos de tráfico de drogas e de armas, homicídios, agiotagem, fraude em licitação e roubo de cargas. 

Conhecido como “Pretinha” ou “Sem Futuro”, Adelvan Cunha também usava uma identidade falsa com o nome de Djavan Luiz de Oliveira. Ele é apontado como chefe da organização criminosa. Os dois estavam em uma casa de praia do litoral pernambucano onde, segundo as investigações, lavariam dinheiro na compra de imóveis.

Os detalhes da operação Anúbis foram fornecidos em entrevista coletiva nesta sexta-feira (24), pelo delegado Osvaldo Resende, diretor do Departamento de Narcóticos. Segundo ele, os mandados de prisão são resultado de uma investigação iniciada há cerca de um ano, mas o bando já tinha sido alvo de uma operação que culminou na prisão de outros dois suspeitos no ano passado em Goiás. 

“Adelvan montou uma base na cidade de Itu (SP) e de lá mandava drogas, armas pesadas e cargas roubadas para Sergipe e várias partes do país”, destacou o delegado Osvaldo Resende, ressaltando que as investigações estão sendo compartilhadas com outras unidades da PC, uma vez que a quadrilha possui envolvimento com outras modalidades criminosas além da venda ilegal de entorpecentes. 

Os suspeitos são velhos conhecidos da polícia sergipana, já tendo sido presos em 2018 e em 2013, na operação Valquíria. Naquele ano, policiais civis sergipanos chegaram a apreender um caminhão com produtos roubados avaliados em mais de R$ 1.5 milhão. 

“Eles agem há pelo menos dez anos e movimentavam milhões de reais em atividades ilícitas. Outra carga dessa organização foi apreendida em 2018, pela Polícia Rodoviária Federal, e na época foi avaliada em mais de R$ 1 milhão”, acrescenta o delegado. 

Durante a operação desta semana, a Polícia aprendeu documentos, computadores e outros equipamentos eletrônicos na mansão em São Paulo, que serão periciados, além de um carro de luxo, BMW X5, avaliado em mais de R$ 300 mil,  uma pistola 9 mm e um revólver calibre 38 em Pernambuco. 
 

Edição de texto: Monica Pinto
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