Alimentação puxa inflação e IPCA de Aracaju é o maior do país em janeiro | F5 News - Sergipe Atualizado

Alimentação puxa inflação e IPCA de Aracaju é o maior do país em janeiro
Confira o comportamento de preços no primeiro mês do ano na capital sergipana
Economia | Por Will Rodriguez 09/02/2022 18h52


O segmento da alimentação começou o ano pressionando a inflação em Aracaju. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - a inflação oficial do Brasil – fechou janeiro de 2022 em 0,90%, segundo divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (9). Esse foi o maior índice entre as cidades pesquisadas no país.

No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação aracajuana registra uma alta de 10,73%, a segunda menor entre as capitais do Nordeste, ficando atrás apenas do Recife (10,31%).

No início deste ano, o grupo de produtos e serviços com maior impacto no mês de janeiro foi o de Alimentação e bebidas, com alta de 1,95%. Somente ele corresponde a 42,7% do peso total na pesquisa.

Esse aumento se deu pela aceleração do preço do tomate (34,90%), tubérculos, raízes e legumes (21,8%) e das frutas (6,41%).  

O segundo maior impacto veio do grupo de vestuário, que registrou uma alta de 2,15%. Nele, houve aumento dos preços das roupas (3%), impulsionado por itens como vestidos, bermudas e calças. 

O terceiro maior impacto veio do grupo de despesas pessoais, com índice de 1,13%, influenciado principalmente pelo preço da hospedagem (9,70%). 

No caso do grupo dos transportes, o aumento do óleo diesel, que teve uma aceleração dos preços para 0,41%, refletiu na inflação. Por outro lado, houve um recuo nos preços da gasolina (-1,46%) e das passagens aéreas (-10,75%). 

Brasil

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,54% em janeiro, ante um avanço de 0,73% em dezembro de 2021, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Apesar da desaceleração ante dezembro, a alta do IPCA em janeiro foi a maior para o mês desde 2016, informou o IBGE. Seis anos atrás, o IPCA subiu 1,27%.

A virada de 2015 para 2016 foi o último período em que o IPCA variou acima de 10% no acumulado em 12 meses. Na leitura de janeiro deste ano, a alta em 12 meses foi de 10,38%, acima dos 10,06% do fechamento de 2021, mas abaixo do acumulado em 12 meses até novembro de 2021, quando a variação ficou em 10,74%.

A taxa acumulada pelo IPCA em 12 meses, de 10,38%, ficou dentro das projeções dos analistas, que iam de 9,97% a 10,50%, com mediana de 10,39%.

 

*Com informações da Agência Estado
 

Edição de texto: Monica Pinto
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