Covid-19: maioria dos estados segue sem aulas presenciais
Veja a evolução da retomada de serviços em Sergipe, hoje com a Bandeira Verde Economia | Por Agência Brasil 21/09/2020 09h04As atividades pedagógicas presenciais reiniciaram primeiramente no estado do Amazonas, em agosto. Lá, a preocupação agora é com o monitoramento dos profissionais de educação e alunos, que vem ensejando uma disputa judicial entre professores e o governo estadual. A contenda também ocorre no Rio de Janeiro, em relação às aulas na rede privada.
No Rio Grande do Sul o calendário iniciou em setembro pela educação infantil, com previsão de término para novembro. No Pará, o governo autorizou aulas presenciais nas regiões classificadas nas bandeiras Amarela, Verde e Azul.
Rondônia adiou o início das aulas até o dia 3 de novembro. O Rio Grande do Norte suspendeu as aulas até o fim do ano. Em outros estados não há definição de data de retorno. Estão neste grupo Distrito Federal, Goiás, Pernambuco, Ceará, Alagoas, Maranhão, Bahia, Paraná, Mato Grosso, Acre e Roraima.
Contudo, em alguns estados foi decretado o retorno das atividades pedagógicas remotas. O governo de Mato Grosso havia determinado a volta nessa modalidade para a educação básica no início de agosto, mesma situação do Amapá. No estado, as aulas em casa foram permitidas também para os alunos da Universidade Estadual (Ueap).
No Tocantins, o ensino remoto foi definido para os alunos do ensino fundamental da rede estadual no dia 10 de setembro. Em Alagoas, a retomada por meio de aulas remotas ocorreu no dia 17 de setembro. Em Minas Gerais, foi autorizado o retorno das aulas práticas dos cursos de saúde apenas, que passaram a ser consideradas serviço essencial.
No Rio de Janeiro, a volta às aulas na rede particular está em disputa judicial, enquanto a região metropolitana teve piora nos indicadores de risco para covid-19 e pode retroceder na classificação.
Sergipe
O Sergipe está na Bandeira Verde do Plano de Retomada Econômica desde o dia 28 de agosto e uma resolução do Comitê Científico do Estado, publicada no dia 10 de setembro, atualizou as atividades permitidas. Avançando na reabertura, desde 14 de setembro foram autorizadas, sem restrição de dia e horário e com capacidade 75%, as academias de ginástica, atividades religiosas, centros comerciais, galerias e shoppings e empresas de call center. O limite anterior era 50%.Restaurantes, bares, lanchonetes, sorveterias e congêneres podem funcionar de 6h à meia noite, com distância de 2 metros entre as mesas e ocupação de até 75% da capacidade. Foi liberado o sistema de buffet, self-service e rodízio. A partir do dia 24 de setembro, há a previsão de retorno de apresentações artísticas individuais, estilo “voz e violão”, não sendo permitido qualquer tipo de conjunto ou banda.
Na administração pública, os serviços considerados não essenciais durante a pandemia retomaram o trabalho presencial com 50% do efetivo e expediente das 7h às 13h. Os funcionários que pertençam a algum grupo de risco para covid-19 ainda não retornaram.
Cursos livres e atividades extracurriculares podem ocorrer com ocupação de 50% das salas. Permanecem proibidos cursos pré-vestibulares e os presenciais coletivos para crianças com até 10 anos de idade. Bibliotecas, salas de vídeo e outros de uso coletivo continuam vedados. Foram liberadas também as atividades culturais, como apresentações e cinemas, apenas na modalidade drive-in.
Dentro das atividades classificadas como especiais, foi autorizada a abertura dos clubes sociais e esportivos, com limite de 50% da capacidade e uma pessoa a cada 6 metros quadrados. Bares e restaurantes dentro desses locais, no entanto, só podem funcionar com entrega e retirada. Estão permitidos os esportes coletivos sem contato físico e as piscinas apenas para treino, sem área de recreação infantil.
Os eventos corporativos, técnicos, científicos e os sociais, além de celebrações podem voltar com o limite de cem participantes e 50% da capacidade dos locais.
Continuam sem previsão de retorno os eventos culturais e esportivos coletivos, como ginásios, estádios, teatro, cinema e casas noturnas; e as atividades educacionais nas redes pública e privada em todos os níveis, das creches ao ensino superior.