Estimativa do mercado para expansão da economia cai para 0,87% | F5 News - Sergipe Atualizado

Estimativa do mercado para expansão da economia cai para 0,87%
Economia | Por Agência Brasil 24/06/2019 09h16


A estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia segue em queda. É o que mostra o boletim Focus, resultado de pesquisa semanal a instituições financeiras, feita pelo Banco Central(BC) e divulgada às segundas-feiras, em Brasília.

A projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - desta vez foi reduzida de 0,93% para 0,87%. Essa foi a 17ª redução consecutiva.

A expectativa das instituições financeiras é que a economia tenha crescimento maior em 2020. A estimativa é de 2,20%, a mesma da semana passada. A previsão para 2021 e 2022 permanece em 2,50%.

Inflação

A estimativa de inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,84% para 3,82% este ano, na quarta redução seguida.

A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.

A projeção para 2020 caiu de 4% para 3,95%. A meta para o próximo ano é de 4%, com intervalo de tolerância 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022. A previsão do mercado financeiro para a inflação em 2021 e 2022 permanece em 3,75%.

Taxa básica de juros

Para alcançar a meta de inflação, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, mantida em 6,5% ao ano, na última semana pelo Comitê de Política Monetária (Copom).

Ao final de 2019, as instituições financeiras esperam que a Selic esteja em 5,75% ao ano, a mesma perspectiva da semana passada.

Para o fim de 2020, a expectativa para a taxa básica volte para 6,5% ao ano, e, no fim de 2021, chegue a 7,5% ao ano.

Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo, reduzindo o controle da inflação e estimulando a atividade econômica.

Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Mais Notícias de Economia
Igor Matias/Agência Sergipe
19/04/2024  15h32 Custo da construção em Sergipe aumentou 0,4% em março
Comparado com o ano anterior, o custo apresentou um acréscimo de 4,4%
José Cruz/Agência Brasil
19/04/2024  15h05 Sergipe já aportou quase R$ 300 milhões para pagamentos de precatórios
O investimento tem contribuído para reduzir a fila por recebimento desses valores
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
19/04/2024  11h36 Renda dos 10% mais ricos é 14,4 vezes superior à dos 40% mais pobres
Diferença entre rendimentos é a menor já registrada, mostra IBGE
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
18/04/2024  07h23 Senado aprova isenção de IR para quem ganha até dois salários mínimos
PL reajusta para R$ 2.259,20 o limite de renda que não precisa pagar o imposto
Senado Federal
16/04/2024  18h30 Sergipe participa de debate sobre impactos no mercado de gás, em Brasília
Discussão aconteceu em celebração aos três anos de vigência da Lei do Gás

F5 News Copyright © 2010-2024 F5 News - Sergipe Atualizado