Feira de Sergipe atraiu mais de 55 mil pessoas à Sementeira | F5 News - Sergipe Atualizado

Feira de Sergipe atraiu mais de 55 mil pessoas à Sementeira
Evento apresentou o artesanato e as manifestações culturais do estado
Economia 27/01/2020 16h45


Depois de dois anos, a Feira de Sergipe, maior evento de promoção do artesanato, voltou a ser realizada e mais uma vez encantou os turistas e o público local. Desta vez em um novo espaço, o Parque da Sementeira, o evento atraiu, em seus treze dias, mais de 55 mil pessoas que prestigiaram o talento dos artesãos e acompanharam as atrações da programação cultural.

Realizada pelo Sebrae com o apoio da Prefeitura de Aracaju, Empresa Municipal de Serviços Urbanos e Maíra Campos & Mônia Fonseca Arquitetura, esta edição contou com 80 estandes, reunindo trabalhos de mais de 150 profissionais de diversos municípios, com destaque para a renda irlandesa, patchwork, palhas, madeira, bonecas em cabaça, bijouterias, cerâmica e o bordado.

Além de ser promovida em uma nova área, a décima oitava edição da Feira trouxe muitas novidades. A primeira delas foi o espaço Saber Fazer, local onde diariamente os artesãos apresentaram ao público o processo de criação dos seus produtos e interagiram com os visitantes. Por lá as rendeiras de Divina Pastora, as artesãs de Pacatuba que trabalham com a palha da taboa e nomes como Beto Pezão mostraram um pouco de sua técnica e da sua criatividade. 

Foi nesse espaço que o casal paulista Kelly e Valdinei Cardoso, que pela primeira vez visitou o estado, ficou encantado com as peças feitas pelas mulheres de Pirambu utilizando a palha de Ouricuri.

“Ficamos felizes por perceber a diversidade do artesanato que existe aqui. Descobrimos um pouco dessa riqueza ao visitar o Museu da Gente Sergipana e pudemos comprovar in loco esses trabalhos. É impressionante o talento das artesãs e estamos encantados por ter a oportunidade de ‘colocar a mão na massa’ e aprender um pouco da técnica que elas utilizam”, explica Kelly.

Novidades 

Uma outra inovação da Feira foi o Espaço Sabores de Sabores de Sergipe, uma área dedicada à exposição de produtos da agricultura familiar e itens típicos da culinária local. Nesse espaço os visitantes tiveram a oportunidade de conhecer o vinho e a cerveja produzidos em solo sergipano, os produtos criados pelas catadoras de mangaba, além de alimentos como a farinha de batata doce e os doces de Santa Salu, do povado Cabrita, em São Cristóvão.

Outra atração foi o Espaço de Negócios Criativos, permitindo que designers, arquitetos, músicos e diversos profissionais que atuam no mercado da economia criativa divulgasse seus trabalhos, receber clientes e gerar negócios.  O Estande Investe Turismo também estimulou a comercialização da produção associada ao turismo criada por empreendedores das cidades de Estância, Aracaju, São Cristóvão, Laranjeiras e Canindé do São Francisco.

Um dos destaques da Feira foi a sua vasta programação cultural. Ao longo dos trezes dias foram realizadas 62 apresentações artísticas, incluindo quadrilhas juninas, grupos folclóricos tradicionais como o Parafuso, de Lagarto, São Gonçalo do Amarante e o Samba de Pareia, ambos do Povoado Mussuca, em Laranjeiras, além de grupos infantis e músicos como Sergival, Chico Queiroga e Antônio Rogério e Joésia Ramos.

“Costumo dizer que a Feira de Sergipe abre o ano cultural em nosso estado. É uma honra poder participar desse evento que tem entre os seus princípios a valorização dos artistas e a preservação da nossa cultura. É aqui que muitas pessoas têm a chance de pela primeira vez conhecer um grupo folclórico. Isso é algo que merece ser elogiado”, ressalta Sergival, que apresentou no sábado, 25, o seu show ‘Sergival Sergipano’.

A mudança de local do evento, que até então era um dos pontos de maior apreensão entre os expositores, foi bastante elogiada por eles ao final das atividades.

"Confesso que tive um pouco de receio quando fui selecionada a participar este ano por causa dessa alteração. Ao longo dos dias fui percebendo que ela foi bastante positiva, porque ajudou a trazer um novo público para cá. Mesmo não sendo na Orla, a Feira ficou cheia de turistas e, no nono dia, já bati a meta que tinha estabelecido”, destaca a artesã Emilly Moura.

Para facilitar a presença dos turistas no evento, o Sebrae disponibilizou diariamente transfers entre os hotéis e o Parque da Sementeira. O serviço, que era coordenado por duas guias de turismo, foi responsável por transportar mais de 2,5 mil visitantes durante os treze dias.

“Mais uma vez podemos dizer que alcançamos o nosso objetivo, que é o de promover o nosso artesanato e abrir novos mercados para esses profissionais. Ao conversar com os expositores e os visitantes percebemos o quanto eles ficaram satisfeitos com a organização. Vamos nos empenhar para corrigir eventuais falhas e oferecer um evento ainda melhor na próxima edição”, ressalta o diretor técnico do Sebrae, Emanoel Sobral.

Fonte: Assessoria de Comunicação

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