Setor hoteleiro deverá manter boa taxa de ocupação no Pré-caju
Economia 20/01/2014 17h30Por Sílvio Oliveira
Bahia, Alagoas, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal são os principais polos emissores de turistas para Sergipe, nesta temporada de alta estação. E para garantir que a taxa de ocupação hoteleira continue girando na média dos 90%, o setor aposta na chegada do Pré-Caju, considerada uma das melhores prévias carnavalescas do país.
No hotel Mercure, a ocupação é considerada alta desde o inicio de dezembro e deverá se manter durante o período do Pré-Caju, de 24 a 26 próximos. “Em fevereiro deve haver uma queda. Quem tinha férias já tirou e o turismo corporativo ainda está desaquecido”, afirmou Marcos Schonert, gerente.
Ele acredita que o Pré-caju é um atrativo a mais no final de semana, mas que a taxa de ocupação do hotel continuaria positiva, mesmo que não houvesse a prévia carnavalesca.
Rodrigo Galvão, gerente do Aruanã Eco Praia Hotel, vê o Pré-caju como um atrativo a mais e ressalta que, com a diminuição de quatro dias para três, o empreendimento hoteleiro que gerencia perdeu em ocupação, não só por conta dos hóspedes, mas também pela menor quantidade de pessoas que se hospedam por trabalhar no Pré-Caju, a exemplo das bandas.
Quanto à permanência da alta taxa de ocupação, Rodrigo Galvão é enfático ao afirmar que os preços retornam para a tabela de baixa estação. “Não acredito que a taxa permaneça alta. Deve ter uma queda, mas podemos também nos deparar com uma boa ocupação”, afirmou.
Turismo de eventos e de lazer
Em janeiro, o público que aquece o setor hoteleiro de Sergipe é aquele que vem com a família, o companheiro, que está de férias e quer conhecer uma novidade, ou seja, o turismo de lazer. Também se inserem nessa perspectiva os meses de junho (festejos juninos) e julho (férias escolares). O que impulsiona o setor nos outros meses é o turismo corporativo ou o turismo de negócios, principalmente de funcionários que vêm ao estado por conta do trabalho em empresas petroquímicas da região, ou por conta de feiras e eventos. “Temos um turismo de lazer muito sazonal, um feriado, uma temporada, o São João. Para turismo de lazer temos o mês de junho, o final de ano depois do natal, janeiro, carnaval e os feriados prolongados”, disse Carlos Henrique, gerente do hotel Radisson e integrante da Associação Brasileira da Industria de Hotéis (ABIH/SE).
Carlos Henrique Dutra avalia que o ano de 2012 foi um dos melhores para o turismo nacional, e para Sergipe não foi diferente. Já em 2013 os investimentos foram menores. “No ano de 2011 para 2012 tivemos um crescimento de 20% no setor hoteleiro e em 2013 tivemos uma queda. Mas em 2014 a esperança é de crescermos ainda mais para chegarmos ao patamar do ano de 2012”, destacou.
Foto: Emsetur
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