Vendas no varejo de Sergipe tiveram aumento de 2,1% em novembro | F5 News - Sergipe Atualizado

Vendas no varejo de Sergipe tiveram aumento de 2,1% em novembro
Em relação a novembro de 2019, houve aumento de 2,6%, segundo o IBGE
Economia | Por Fernanda Araujo 15/01/2021 18h58


A economia começou a apresentar sinais de retomada desde o fim do ano passado e em Sergipe as vendas no varejo no mês de novembro tiveram melhora em comparação ao mês anterior, como também em relação a novembro de 2019, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira (15). 

Em novembro de 2020, o comércio varejista sergipano apresentou um aumento no volume de vendas de 2,1% frente a outubro passado. Já em relação a novembro de 2019, houve um aumento de 2,6%, conforme aponta o IBGE. 

Apesar disso, o valor acumulado no ano apresentou uma retração de 4,1% e o acumulado dos últimos 12 meses, um recuo de 3,9%. Ainda em novembro, a receita nominal teve um ganho de 2,6%. No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas em Sergipe cresceu 1,7% em relação a outubro de 2020 (quando apresentou uma queda de -0,1%). A receita nominal no varejo ampliado foi de 2,3%.

Por causa das consequências geradas pela pandemia da Covid-19, a economia teve retrações no ano passado, resultando ainda na perda de empregos formais no estado durante os momentos mais graves da crise - voltando a registrar alta na geração de vagas com carteira assinada nos últimos quatro meses consecutivos. Mesmo assim o estado ainda não conseguiu recuperar os empregos perdidos. Em novembro, Sergipe criou 2.832 vagas de empregos formais.

Para o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Sergipe (Acese), Marco Pinheiro,  2020 foi um ano muito difícil para toda a humanidade, no entanto, está havendo a retomada da economia como tem se verificado nas movimentações no centro comercial de Aracaju e é preciso ver os próximos dias com otimismo. 

"Através das ações desenvolvidas pelas instituições, pela Acese, da união do setor produtivo, nós pudemos nos dar as mãos e acontecer o que está acontecendo. Já se aponta um crescimento no mês de novembro que foi o último número que tivemos de 1,98% na economia. Abrimos 2.600 novos postos de trabalho, ainda não é o suficiente perante tudo o que foi perdido, foram 18 mil postos de trabalho perdidos, mas já no mês de novembro tivemos um saldo positivo de empregos. Portanto, acho que é o caminho certo e a gente tem que ter muito otimismo, a vacina está chegando, as pessoas estão começando a lidar melhor com a pandemia e tudo isso resulta no que estamos vendo", ressalta Pinheiro.

Ele afirma que a instituição acredita na recuperação da economia e para este ano estão sendo preparadas ações a ser lem lançadas após o Carnaval. "Vamos apresentar um conjunto de campanhas que pretende  contribuir no desenvolvimento econômico no nosso estado. A expectativa para este ano é de muito trabalho, muita fé, muita esperança, muita união", disse, acrescentando que aguarda os números de dezembro para informar a expectativa para as vendas no comércio esse ano.

No Brasil

Em âmbito nacional, no mês de novembro, cinco das oito atividades pesquisadas cresceram na série com ajuste sazonal. O volume de vendas do comércio varejista em relação a outubro de 2020 ficou próximo à estabilidade (-0,1%), na série com ajuste sazonal. Essa variação teve taxas positivas nas atividades: Livros, jornais, revistas e papelaria (5,6%), Tecidos, vestuário e calçados (3,6%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (3,0%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (2,6%) e Outros artigos de uso pessoal e domésticos (1,4%).

Apesar desses resultados, na comparação com novembro de 2019, o comércio varejista cresceu 3,4% no Brasil, embora com taxas negativas em cinco das oito atividades pesquisadas. Apesar disso, três setores, por ordem de composição da taxa, foram responsáveis por posicionar o varejo no campo positivo: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (16,2%), Móveis e eletrodomésticos (17,8%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (11,7%).

Já as quedas ficaram por conta dos setores de Hiper e supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,7%), Combustíveis e lubrificantes (-6,7%), Tecidos, vestuário e calçados (-4,9%) Livros, jornais, revistas e papelaria (-15,3%) e Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-9,9%).

*Com informações do IBGE
 

Edição de texto: Monica Pinto
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