O Desenvolvimento da Educação

Jovens produtores se reúnem para realizar ações culturais

A partir do final do século XIX, a educação em Sergipe começou a desenvolver-se o motivado pelos seguintes fatores: o crescimento dos setores médios urbanos, que viam na educação um meio de ascensão social, o desenvolvimento da indústria e do comércio, que necessitam de profissionais e técnicos especializados, a reforma no ensino promovido pela República.

Foram surgindo importantes instituições públicas de ensino, algumas delas existentes até hoje, a exemplo do Atheneu Sergipense, fundado em 1870, que por muito tempo foi o centro de formação da intelectualidade de Sergipe e da Escola Normal, fundada em 1874, que formava professores para o ensino primário.

Por volta de 1815, Sergipe possuía 184 escolas, sendo treze delas na Capital, sessenta e oito nas cidades do interior e 103 em povoados rurais, num total de 5.800 alunos matriculados.

Os números acima comprovam uma política de desenvolvimento de ensino. Mas ainda era pouco, a grande maioria da população sergipana continuava analfabeta. Não existiam Faculdades (escolas de nível superior) em Sergipe. Só os filhos da elite podiam freqüentá-las nos grandes centros como Salvador, Recife ou na Capital Federal, o Rio de Janeiro, mas a cultura intelectual não parou de crescer. Em 1912 foi criado o Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe e em 1929 foi a vez da Academia Sergipana de Letras.

Faculdades e Universidades

Na década de 1920, o presidente do Estado (atual cargo de Governador) Graccho Cardoso, tentou criar a primeira faculdade de Sergipe, na área de odontologia, mas a iniciativa fracassou por falta de alunos e de condições materiais para o seu funcionamento.

A partir do final da década de 1940 surgiram as primeiras faculdades em Sergipe, a maioria delas, eram particulares:

Faculdade de Economia (1948);

Faculdade de Química (1950);

Faculdade de Direito (1951);

Faculdade de Filosofia (1951);

Faculdade de Serviço Social (1954);

Faculdade de Medicina (1961).