“A orientação é preservar as vidas”, garante Déda sobre rebelião
“Mas não podemos permitir que facção criminosa tenha o controle", diz Política 16/04/2012 13h41Por Joedson Telles
Nesta segunda-feira, dia 16, o governador Marcelo Déda (PT), que reassumiu o governo, no último sábado 14, ao comentar a rebelião do presídio do bairro Santa Maria, assegurou que a sua orientação é preservar as vidas tanto dos reféns quanto dos próprios presos. “A ordem é retomar a normalidade do presídio, mas de forma cautelosa, negociando, conversando a partir de um principio básico: nós não queremos vítimas. Queremos preservar a integridade física de todos os que se encontram dentro do presídio, especialmente dos reféns: os policiais, funcionários e as famílias dos presos. Mas não podemos permitir que nenhuma facção criminosa tenha o controle de presídios em Sergipe. Neste ponto, o governo vai ser extremamente rígido”, destacou o governador.
Déda salientou ter informações oriundas de instituições externas sobre a situação, a exemplo do Judiciário e do Ministério Público do Estado. “E não há registro de que ali seja um centro de descumprimento dos direitos humanos. Pelo contrário, no Brasil inteiro é muito forte a referencia deste presídio como de segurança máxima melhor administrado. O que nós sabemos também é que há bandidos muito perigosos , que se utilizam dos motins para fazer dos outros presos massa de manobra com a intenção de dominar o presídio. E de impor dentro do presídio as normas de facção criminosa. O Estado não permitirá”, assegurou Déda.
Segundo o governador, o momento é de se ter paciência com o motim e se proteger os reféns. “Depois que os reféns forem liberados, o secretário de Justiça (Benedito Figueiredo), o dos Direitos Humanos, (Luiz Eduardo Oliva) e outras autoridades do Estado estão autorizadas a montar um grupo de trabalho para examinar uma por uma as reclamações dos presos. Se pudermos melhorar alguma coisa, nós melhoraremos, do ponto de vista dos Direitos Humanos, da integridade física dos presos do respeito aos visitantes. Em qualquer forma que possamos melhorar, nos melhoraremos. Mas não podemos amolecer em relação às regras que são exigidas num presídio de segurança máxima”, disse.
Ele é conhecido por seu trabalho no teatro e sua contribuição para a cultura sergipana
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