Audiência pública do Plano Diretor na Atalaia é cancelada após manifestação | F5 News - Sergipe Atualizado

Aracaju
Audiência pública do Plano Diretor na Atalaia é cancelada após manifestação
Movimentos sociais cobram que encontros sejam realizados por bairros
Política | Por Will Rodriguez 05/10/2021 22h13 - Atualizado em 06/10/2021 08h53


A audiência pública para discussão da minuta do Plano Diretor de Aracaju, programada para a noite desta terça-feira (5), numa escola municipal do bairro Atalaia, na zona sul da capital, foi suspensa após uma manifestação de movimentos sociais que defendem o direito à moradia.

Esse seria o quinto de uma série de oito encontros que estão sendo promovidos pela Prefeitura de Aracaju e deveria contemplar a população dos bairros Aeroporto, São Conrado, Santa Maria, Coroa do Meio, Atalaia, Aruana, 17 de Março e Farolândia.

Vereadores registraram nas redes sociais o grande número de pessoas que se concentraram na porta da Escola Anísio Teixeira, mas o limite máximo de participantes era de 150, em função do protocolo sanitário adotado por conta da pandemia. A PMA disponibilizaria uma transmissão ao vivo pelo canal no Youtube para participação remota.

Antes mesmo do início da audiência, os manifestantes invadiram o espaço e começaram a gritar palavras de ordem pedindo a ampliação do número de audiências e que elas fossem organizadas por bairros, para que os moradores tenham mais oportunidades de fala, além de conseguir debater as especificidades de cada localidade. Essa queixa da população já havia sido registrada pelo F5News na semana passada.

O presidente da Empresa Municipal de Obras e Urbanismo, Sérgio Ferrari, chegou a conversar com alguns dos manifestantes, mas diante da persistência do impasse, a Prefeitura optou pela suspensão da audiência. 

“A reivindicação dos movimentos sociais é mais que legítima. Estão pedindo mais audiências e uma maior participação do povo aracajuano”, afirmou o vereador Ricardo Marques (Cidadania), nas redes sociais.

Procurada por F5News, a Prefeitura de Aracaju informou que os representantes da gestão municipal dialogaram por quase duas horas para que "fosse desfeito o tumilto e reiniciado o evento", no entanto, os representantes do movimento se recusaram. "O intuito era levar à pauta os pleitos apresentados pelo grupo - moradia e maior número de audiências sobre o PDDU - porém, a proposta não foi aceita por eles  que preferiram dar continuidade ao tumulto", informa a Comunicação da PMA.

Ainda em nota, a PMA aponta que o grupo de manifestantes "parece estar se profissionalizando na área de ocupações", e que foram ao encontro apenas para causar tumulto e "prejudicar o processo de construção coletiva que é fundamental para toda a população e para o progresso da cidade", disse a pasta. 

Matéria atualizada às 08h52 desta quarta-feira (6)

Edição de texto: Monica Pinto
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