Carlos Decotelli entrega carta de demissão e deixa Ministério da Educação | F5 News - Sergipe Atualizado

Governo
Carlos Decotelli entrega carta de demissão e deixa Ministério da Educação
Seu currículo foi questionado por universidades estrangeiras e pela FGV
Política | Por F5 News 30/06/2020 16h34 - Atualizado em 30/06/2020 21h42


Cinco dias após ter sido nomeado ministro da Educação, Carlos Alberto Decotelli entregou na tarde desta terça-feira (30) a carta de demissão ao presidente Jair Bolsonaro. Nesta segunda-feira (29), o Palácio do Planalto abortou a posse dele após a repercussão negativa de questionamentos sobre títulos acadêmicos informados em seu currículo. 

O próprio grupo militar que indicou o ex-professor está constrangido porque foi surpreendido pelos problemas acadêmicos. Ele também perdeu o apoio que tinha entre professores da Fundação Getúlio Vargas (FGV), enquanto alas mais ideológicas estão fortemente tentando derrubá-lo antes mesmo de tomar posse.

Inicialmente, o reitor da Universidade de Rosário, Franco Bartolacci, foi ao Twitter questionar a inclusão do título de doutor indicado por Decotelli. Na sequência, o Ministério da Educação divulgou um certificado que atestava a conclusão de todos os créditos do doutorado de Decotelli em administração, mas não provava que ele havia defendido a tese — sem cumprir essa etapa, o título não é concedido.

A contestação de Bartolacci levou o novo ministro a alterar seu currículo Lattes e fazer a ressalva de que não houve, de fato, defesa de tese.

Nesta segunda-feira (29), foi a vez de o pós-doutorado que constava na lista de qualificações de Decotelli ser contestado. Segundo a Universidade de Wüppertal, ele não obteve “nenhum título” na instituição.

Em declaração na noite de segunda, após encontro com Bolsonaro, ele negou o plágio e disse que continuava ministro.

Para o cargo no MEC, voltaram a ser cogitados o secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, o ex-assessor do Ministério da Educação Sérgio Sant'Ana e o conselheiro do CNE (Conselho Nacional de Educação) Antonio Freitas, que é pró-reitor na FGV e cujo nome aparecia como orientador do doutorado não realizado por Decotelli.

 

*Com Agência Estado e Diário do Nordeste

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