Déda promete reforma no secretariado que traduza novo quadro político
"Meu papel é refletir com muita calma sobre a nova situação", diz Política 06/03/2012 08h12Por Joedson Telles
Depois de quebrar o silêncio, na semana passada, falando em prudência, responsabilidade e firmeza, o governador Marcelo Déda (PT) disse, nesta segunda-feira 5, que seu papel, neste momento, é refletir com muita calma e tranquilidade sobre a nova situação política do Estado. "Um ato administrativo fala por si. Eu acredito que meu papel agora é refletir sobre as consequências nessa nova situação política na composição do governo. Portanto, avaliar uma reforma do secretariado que traduza o novo quadro político do Estado. Avaliar com carinho e responsabilidade os passos dado na política, e não deixar que a agenda política contamine a discussão sobre as obras que estamos fazendo em Aracaju e no Estado", disse.
Déda observou que será governador nos próximos três anos com ou sem maioria. E terá que trabalhar para que a sociedade sergipana tenha o melhor. "A questão política que existe foi testemunhada por toda a sociedade, e vou analisá-la com cautela. Não sou obrigado a opinar de forma imediata sobre temas como esse. Eu tenho que conversar com meus amigos como tenho conversado, e aos poucos ir desenhando o novo perfil político do meu governo. Eu estou ainda entrando nesse segundo governo. Vou ter tempo de ver quem é oposição e quem é base, trabalhando com calma e com tranquilidade. A política não convive com aborto", define.
O governador Marcelo Déda disse ainda que foi informado pelo secretário chefe da Casa Civil, Jorge Alberto, que os seus secretários estão colocando os cargos à disposição. "Para me ajudar na reconstrução do secretariado como elemento importante para traduzir o novo momento político. Achei um gesto de solidariedade e de confiança do chefe da Casa Civil e de seus colegas".
Vaga do TCE
Déda lembrou que a escolha do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) compete à Assembleia Legislativa, que tomará a deliberação no momento que julgar mais conveniente. "O nosso secretário da Educação, Belivaldo Chagas, é um dos políticos mais queridos do Estado pela sua lealdade, seriedade e responsabilidade. O líder do governo, (deputado) Francisco Gualberto, tem um documento assinado pelos 24 deputados. O líder da oposição deu declarações que o nome de Belivaldo seria votado por ele não por causa de nenhum acordo de maioria, mas porque ele achava que era o nome adequado para representar o Poder Legislativo na composição do Tribunal de Contas do Estado. Esse é um assunto que ultrapassa as fronteiras partidárias. Se houver mudança nessa lista de 24 nomes, não é problema nosso. Posso garantir que os deputados do PT não abrirão um centímetro na assinatura que deram. O nome de Belivaldo é hoje o nome que Sergipe espera ver".
De acordo com o governador, como presidente do Poder Legislativo, a deputada Angélica Guimarães (PSC) será tratada com todo o respeito e com toda a atenção que a Assembleia e seu presidente merecem do Poder Executivo. "Do ponto de vista político, merece os posicionamentos que virão a partir de agora. Declarações de seus líderes já foram publicadas na imprensa dizendo que o PSC não integra mais a administração".
Com reportagem de Alex Carvalho
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