Em Aracaju, prefeitos de todo o país discutem ações para o pós-pandemia
Evento tem representantes de 412 cidades que integram Frente Nacional de Prefeitos Política | Por Laís de Melo 25/11/2021 11h09 - Atualizado em 25/11/2021 16h08Após cerca de um ano e meio sem encontros presenciais, gestores dos maiores municípios brasileiros se reuniram, na manhã desta quinta-feira (25), para o 81º encontro da Frente Nacional de Prefeitos (FNP). O evento tem sede em Aracaju, e aconteceu no auditório do Vidam Hotel.
A crise sanitária provocada pela covid-19 e a saúde pública nos municípios estão entre os principais assuntos debatidos entre os gestores e as gestoras na reunião, com o debate voltado principalmente às ações para o cenário de retomada pós-pandemia.
“É motivo de felicidade fazer esse encontro em Aracaju, trazendo prefeitos de todo Brasil. Vamos apresentar planos e propostas para o crescimento dos municípios e desenvolvimento do país, para que possamos nos recuperar da pandemia, além de avançar na distribuição de renda e democracia do país”, disse Edvaldo Nogueira.
De acordo com Gean Loureiro, o Consórcio “atuou de maneira decisiva para a agilidade da vacinação”, e agora se preocupa com as medidas que devem ser adotadas para lidar com o pós-pandemia.
“O Consórcio mostra que os municípios unidos na compra coletiva pode gerar uma economia de no mínimo 40% na compra de medicamentos e insumos médicos hospitalares, além de uma ampla discussão no pós-covid, em pensar quais medidas precisam ser tomadas, e todas as diretrizes de saúde que geralmente são atendidas primeiramente na atenção básica dos municípios”, ressaltou.
Consórcio Nacional de Vacinas
Gean Loureiro divulgou durante a reunião que foi realizada a primeira licitação para a compra de materiais e insumos médico-hospitalares com valores 40% mais vantajosos que os preços de referência.
“A partir do dia 29 já vai estar à disposição dos municípios. Fizemos uma pesquisa em 600 municípios, que apontaram as principais dificuldades de compras, relacionadas mais à ação da vacinação. Uma segunda licitação está sendo publicada no mês de dezembro, que trata de medicamentos mais utilizados pelos municípios, muitas vezes com preço elevado e dificuldade de compra”, antecipa o presidente do consórcio.