“Não concordo com tudo que Almeida diz sobre João e o governo”
Frase é do presidente do PPS, Nílson Lima, que nega deixar a legenda Política 31/05/2012 12h27Por Joedson Telles
Presidente estadual do PPS em Sergipe, o ex-secretário da Fazenda do governo Marcelo Déda, Nílson Lima, que disputou as últimas eleições no palanque de João Alves Filho (DEM), comentou, na manhã desta quinta-feira 31, a especulação sobre uma possível saída sua do partido, por conta da postura agressiva do deputado federal e pré-candidato a prefeito de Aracaju pela legenda, José Almeida Lima contra o ex-governador.
“Temos visões diferentes em muitos pontos, e não temos obrigação de concordar com tudo. Não concordo com tudo que Almeida diz sobre João Alves e o governo (Marcelo Déda). Mas respeito sua autonomia. Se conselho fosse bom, não se daria de graça. Se venderia”, recorreu ao velho lugar comum.
Nílson Lima negou que esteja deixando o partido, como foi ventilado em setores da mídia. “Quem colocou essa informação não conversou comigo. Não fui procurado para falar sobre isso. Quando quero dizer, digo abertamente. Estou no PPS à disposição dos pré-candidatos, mas estou sendo bem mais solicitado no interior. Temos 15 pré-candidaturas em Sergipe. Em Aracaju, Almeida tem carta branca. É o pré-candidato. Mas assim como concordo com muita coisa, não concordo com outras. A condição dele para se filiar ao PPS era para ser candidato e não coloquei imposição”, disse.
Nílson Lima disse ainda que, se Almeida não entrasse no pleito, ele, provavelmente, entraria. Entretanto, avalia que não ficaria bem enfrentar o ex-governador João Alves Filho dois anos após ter estado em seu palanque.
Nílson disse, por fim, que o PPS não discutiu uma linha de campanha, deixando isso a critério do pré-candidato, que tem toda autonomia. “Tudo está na coordenação de Almeida, em Aracaju. Estamos mais no interior. Discutimos e analisamos o que ele tem dito, mas ele é de maior e responsável pelos seus atos”, disse.
Hospital conseguiu a liberação de R$ 2 milhões pelo Ministério da Saúde
Objetivo é fortalecer as relações entre o governo e as administrações municipais
O objetivo é a proteção daquelas crianças que vão de zero a seis anos
O reajuste representa um impacto mensal de R$ 172 mil, a partir de março de 2024