PT Nacional não se envolverá na escolha do candidato de Aracaju | F5 News - Sergipe Atualizado

PT Nacional não se envolverá na escolha do candidato de Aracaju
Quem garante é do presidente nacional, Rui Falcão, durante coletiva em SE
Política 26/08/2011 16h20


Na manhã desta sexta-feira (26), o presidente Nacional do PT,  Rui Falcão, consedeu uma entrevista coletiva na sede do Diretório Estadual do PT de Sergipe e abordou temas como o congresso e a reforma estatutária pela qual passa o partido, a reforma política e o processo eleitoral de 2012. Rui evitou entrar em detalhes sobre os escândalos na Esplanada dos Ministérios.

O presidente do PT cumpri um cronograma de atividades cobrindo todas as capitais do País com o objetivo de dialogar com lideranças, divulgando ações do governo Dilma Rorsseff e melhor expondo as questões do próximo pleito.

Ao ser indagado sobre o pleito em Aracaju, Rui Falcão diz que o PT trata a questão de nomes com tranquilidade, onde há um debate detalhado e que haverá uma conversação entre eles. Caso isso não aconteça, o PT possui um processo democrático de escolha.

Ele observou que o PT não definiu nomes ainda para que haja uma conclusão dessa forma. Rui informou que em Aracaju não há impasse e que o Diretório Nacional não interfere nas escolhas do diretório municipal.

“As candidaturas no PT não surgem isoladamente, o objetivo do PT está em manter municípios já governados por nomes do partido, seguido de conquistar cidades estratégicas e expandir o número de vereadores, buscando viabilizar o fortalecimento do partido para a reeleição da presidente da republica, Dilma Rousseff”, disse.

Segundo Rui Falcão, não há crise no Congresso em relação ao Governo Federal. Para ele, a presidente possui uma ampla base de apoio e não há nenhuma preocupação. Quando se tocou nos diversos desfalques na Esplanada dos Ministérios, Rui disse que é natural estas alterações em governos. Ele explicou que o ex-ministro chefe da Casa Civil, Antônio Palloci, pediu demissão para evitar (um maior) desgaste no Governo Federal.

“Nelson Jobin foi vítima da sua própria eloquência”, disse. No caso do ex-ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, e Wagner Rossi (Agricultura), a presidenta solicitou que os fatos fossem apurados e ambos solicitaram a demissão salientando que Dilma está fazendo aquilo que se propôs a fazer.

“Onde houver malfeito, onde houver uma apropriação privada de recursos públicos e a denúncia for comprovada, ela vai fazer a mudança. É isso que a sociedade está aplaudindo e não é faxina”.

Rui Falcão acredita que o fortalecimento dos órgãos fiscalizadores é um dos motivos para que haja uma reforma política no Brasil, com financiamento público de campanha, com as listas partidárias, com mais participação popular; um momento propício também para uma reforma administrativa, com mais profissionalização, com mais méritos, mais carreiras, como há em outras áreas de excelência do governo.

Ao ser questionado sobre Lula, Rui Falcão diz que não há nenhuma interferência dele no governo, ele é visto como uma liderança que pode ser procurado, que sua presença é natural, por sua personalidade e ações.

Sobre o PSD, Rui Falcão esclarece que o mesmo é um partido em construção, para dar conforto a quem queria apoiar Dilma, mas não podia, fracionando bastante o Partido Democratas, mas não se sabe a postura do mesmo, se ele vier a ser constituído, durante as eleições e o PT.

Ao tocar nos escândalos recentes no Ministério do Turismo, as denúncias se referiam a convênios do ministro anterior a ele, não havendo nenhuma acusação voltada a ele. Em relação ao ministro das comunicações, Rui Falcão diz que o mesmo explicou e sua justificativa não foi contestada.

Segundo Rui, é pouco provável que a reforma política tenha efeito em 2012, o que parece mais viável é sua aplicação em 2014 e afirmou que se existe trabalhador pobre que teve condições de se candidatar foi do PT.

“A proposta que estamos propondo é de lista mista, uma partidária e uma segunda lista, sendo esta nominal, somando os votos e dividindo o número de cadeiras. O financiamento público, segundo ele, não acaba com a corrupção, mas a diminui substancialmente”.

Quando questionado sobre a visão de corrupção no governo Lula, Rui Falcão citou que “a diferença entre os governos do PT e do PSDM é que o PT apura e pune, no do PSDB eu não vejo isso”. E afirma que o PT não vence em São Paulo porque a população optou por votar em outro candidato, e espera que ela mude de idéia na próxima eleição.

Ainda hoje Rui Falcão irá participar de atividades em Maceió. Em Sergipe, além desta coletiva, ele participará de um almoço reunião com lideranças do Partido e Aliados num local não divulgado.

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