Veja como ficaram as candidaturas em Sergipe após convenções
Alguns candidatos estão envolvidos em polêmicas que os tornariam inelegíveis Política | Por F5 News 06/08/2022 09h30Ao longo da última semana, os partidos e coligações partidárias de Sergipe realizaram uma série de convenções para consolidar seus candidatos nas Eleições de outubro.
Veja como ficaram as candidaturas no Estado após as convenções:
O PSD, PDT, PP, Avante, Republicanos e União Brasil formam a coligação "Um Novo tempo para Sergipe". Nessa quinta-feira (4), o PP confirmou a indicação de Laércio Oliveira (PP) para concorrer à vaga de senador por Sergipe.
Já na sexta-feira (5), o PSD e o PDT homologaram a candidatura de Fábio Mitidieri (PSD) ao Governo do estado, tendo como vice Zezinho Sobral (PDT).
Também na quinta (4), o PSOL e a Rede Solidariedade indicaram Niully Campos (PSOL) como candidata ao Governo. Para vice, o nome escolhido foi Demérito Varjão (PSOL), e Henri Clay Andrade (PSOL) para o senado.
Já o PT, PSB, PV, MDB e PCdoB confirmaram, nessa sexta-feira (5), a escolha de Rogério Carvalho (PT) para concorrer ao Governo de Sergipe, tendo como vice Sérgio Gama (MDB). Para o senado, o indicado foi Valadares Filho (PSB).
Também na sexta, o PL, Patriotas, PMN e PROS reafirmaram a indicação de Valmir de Francisquinho (PL) para tentar a vaga de governador, com Emília Corrêa (Patriotas) como vice. Eduardo Amorim (PL) foi o candidato escolhido para concorrer ao Senado.
Nas semanas anteriores, outros partidos e coligações de Sergipe também já haviam realizado algumas convenções.
No sábado passado (30), o PSDB, Cidadania e Podemos confirmaram a candidatura de Alessandro Vieira (PSDB) ao Governo de Sergipe. Para vice, o nome escolhido foi Milton Andrade (Cidadania). Para concorrer à vaga no senado, a indicada foi Danielle Garcia (Podemos).
Também no dia 30 de julho, a Democracia Cristã (DC) indicou Antônio Cláudio (DC) para concorrer ao governo, tendo como vice Giovanna Pereira Rocha (DC) e Airton Costa (DC) para tentar a vaga no senado.
Já no último domingo (31), a Unidade Popular (UP) anunciou a candidatura de Aroldo Félix (UP) ao governo, e Luze Augusta dos Santos (UP) como vice. Não houve nenhum nome indicado como candidato ao Senado.
No dia 22 de julho, o PSTU indicou Elinos Sabino (PSTU) como candidato ao governo. Para vice-governadora, a escolhida foi Leide Lima (PSTU), e para concorrer ao Senado, Heraldo Goes (PSTU)
Na última semana, entretanto, questões polêmicas em relação a alguns candidatos vieram à tona.
Na última terça-feira (2), o Supremo Tribunal Federal (STF) negou o pedido da defesa do ex-prefeito de Itabaiana, Valmir de Francisquinho (PL), para suspender a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o tornaria inelegível. A decisão se deu pelo fato de o acórdão da ação do TSE ainda não ter sido publicado.
A assessoria jurídica do pré-candidato afirmou, por meio de nota divulgada na manhã dessa quinta-feira (4), que, até que o documento seja publicado, o político se mantém elegível.
A defesa de Valmir alega que, sem a publicação, não há como “deferir liminar para suspender os efeitos desse acórdão cujo teor ainda não foi disponibilizado”.
Outro que também foi surpreendido foi o candidato a vice-governador Sérgio Gama.
No mesmo dia em que foi realizada a convenção do partido, o empresário recebeu pedido de prisão emitido pela justiça da Bahia.
A defesa do candidato alega que o fato se trata de perseguição política e que as acusações feitas são mentirosas e desprovidas de qualquer prova, supostamente para “manchar a honra e imagem” de Sérgio Gama.
Veja a nota publicada pela assessoria jurídica do empresário:
“Em relação aos fatos veiculados na imprensa de que o candidato Sérgio Gama estaria sendo acusado de ameaçar posseiros com mandado de prisão expedido, a assessoria de jurídica esclarece que (I) o candidato jamais teve qualquer envolvimento em atos ilícitos; (II) que adquiriu em 2021 em sociedade uma área no município de Itapicuru de propriedade da CalTrevo, gerando mais de 30 empregos; (III) que as acusações são mentirosas e desprovidas de qualquer prova; (IV) coincidentemente esses fatos são apresentados durante o pleito eleitoral dentro de um procedimento que o acusado sequer foi ouvido, o que atesta o uso de informações falsas com o único intuito de manchar a sua honra e imagem. Reforçamos que tomaremos as medidas jurídicas cabíveis cíveis e criminais”.