Habilitado pelo Ministério da Saúde no âmbito da alta complexidade cardiovascular e única referência cardiológica para o Sistema Único de Saúde (SUS) em Sergipe, o Hospital de Cirurgia (HC), em Aracaju, Sergipe, é destaque no ranking nacional do SUS em realização de procedimentos cardiovasculares. De acordo com dados do Tabwin/DATASUS, a instituição filantrópica concluiu 2023 na 1ª colocação na Região Nordeste entre 80 hospitais.

Assessoria de Comunicação

A nível nacional, o Serviço de Cardiologia do Cirurgia também é destaque entre os hospitais que atendem pacientes SUS. Segundo os dados do Tabwin/DATASUS, o HC encerrou 2023 ocupando o 7º lugar, entre 442 hospitais.

Em cinco anos, o Cirurgia teve um aumento exponencial em atendimentos em todas as áreas de atuação, a exemplo da cardiologia, graças ao trabalho de reestruturação que vem sendo executado pela gestão da Intervenção Judicial desde novembro de 2018. O hospital sempre contribuiu para a cardiologia sergipana e brasileira, sendo pioneiro em diversos procedimentos cardiológicos, como a realização do primeiro transplante cardíaco do Norte/Nordeste, e, agora, volta a ter protagonismo na área. 

“Recebemos com muita alegria a informação de que, em 2023, o Cirurgia foi o hospital que mais produziu procedimentos dentro da área cardiológica SUS no Nordeste. Aqui são feitos mais de 20 mil atendimentos que vão de consultas a cirurgias cardíacas, passando por cateterismos, angioplastias, implantes de marcapasso”, destaca o chefe do Serviço de Cardiologia do HC, o cardiologista Dr. Luiz Flávio Prado. 

Números de atendimentos
Em 2018, a média mensal de cirurgias cardíacas no HC era de 10,58, já em 2023 o hospital avançou para uma média de 34,78 operações por mês. Isso equivale a um crescimento de 229%. Somente no ano passado, foram feitas 496 intervenções cirúrgicas de coração no Cirurgia. 

“É com muita satisfação e orgulho que recebemos o resultado do ranking Nordeste. Isso é fruto de um trabalho com muita dedicação, compromisso e respeito das equipes médicas e multidisciplinares, que nos coloca numa condição que nos permite realizar mais de 30 cirurgias cardíacas por mês. Com isso, zeramos a fila do SUS, respeitando integralmente os princípios básicos de integralidade, universalidade e equidade”, ressalta o chefe do Serviço de Cirurgia Cardíaca do HC, o cirurgião cardiovascular Dr. Roberto Cardoso.  

Em 2023, além do considerável volume de cirurgias cardíacas, foram realizados no Cirurgia 30.760 exames cardiológicos, 7.748 consultas cardiológicas, 2.919 cateterismos cardíacos, 1.237 angioplastias coronarianas e 283 implantes de marcapasso.

Chefe do Serviço de Hemodinâmica do HC, o cardiologista intervencionista Dr. André Paixão celebra o resultado do ranking do SUS. Para ele, este feito mostra como a engrenagem do hospital está funcionando bem e vem proporcionando resultados promissores para os pacientes assistidos pelo Sistema Único. 

“Juntamente com a Angiocor, acabamos de completar 100 mil procedimentos realizados na área de cardiologia intervencionista, endovascular, neurointervenção e arritmologia no Cirurgia. Isso mostra como este serviço pioneiro vem trabalhando de forma ininterrupta ao longo dos seus 42 anos para trazer benefícios para a população”, informa Dr. André Paixão. 

Infraestrutura completa
O HC possui uma infraestrutura completa para o diagnóstico e o tratamento de doenças cardiovasculares: hemodinâmica com modernos equipamentos, centro cirúrgico exclusivo para cirurgias cardiovasculares, UTI Cardiológica humanizada, Unidade Cardiovascular Avançada para pacientes infartados, enfermaria dedicada à cardiologia. 

Coordenador da Unidade Cardiovascular Avançada, o cardiologista Dr. Fabio Serra reforça a estrutura oferecida pelo serviço. “Me honra muito falar de um setor que é o único de referência no Estado para os pacientes SUS com infarto, com leitos exclusivos, cardiologista 24 horas, que tem um Serviço de Hemodinâmica 24 horas, dando conforto e tratamento adequado”, diz. 

O Serviço de Cardiologia do Cirurgia oferece também exames cardiológicos por imagem e de métodos gráficos; ambulatório de consultas com especialidades cardiológicas, e, além do mais, é um hospital-escola com Residência de Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular. 

Selo UTI Eficiente
Diante da eficácia e da qualidade dos serviços cardiológicos prestados aos pacientes assistidos pelo SUS, o Hospital de Cirurgia ganhou, recentemente, o Selo UTI Cardiológica Eficiente da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB). 

O Selo UTI Eficiente foi concedido às Unidades de Terapia Intensiva Cardiológica de todo o Brasil que apresentaram boa eficiência em 2023, de acordo com as matrizes de eficiência geradas pelo Epimed Monitor – sistema líder para gestão e análise de indicadores, utilizado pelos principais hospitais da América Latina e da Europa. 

“É com muita satisfação que fomos agraciados com o selo UTI Cardio Eficiente. Somente duas UTIs em todo o Norte e Nordeste receberam. Além do mais, a UTI Cardio do Cirurgia é a única 100% SUS que recebeu esse selo em todo o Norte e Nordeste, mostrando que aqui é SUS de verdade, é SUS eficiente. É um hospital filantrópico do menor estado da federação mostrando para o Brasil como se faz cardiologia”, enfatiza Dr. Luiz Flávio Prado. 

Gestão comprometida
Planejamento, foco e comprometimento são alguns dos ingredientes da receita de sucesso. “De alguns anos para cá, voltamos a ocupar posições de destaque no ranking do SUS e, para nossa grata surpresa, nossos atendimentos cardio de 2023 levaram o HC para a primeira colocação no Nordeste e 7º no Brasil. Isso só foi possível graças ao trabalho árduo e comprometido de nossos funcionários e lideranças que juntos vêm construindo um Cirurgia cada vez mais forte. Esse feito também é fruto da parceria com o Governo do Estado, com a Secretaria Estadual de Saúde” afirma a interventora judicial do HC, a enfermeira Márcia Guimarães. 

“Para quem não acompanha a história de transformação do HC, imagino que é até difícil imaginar que, cinco anos atrás, esta mesma instituição era alvo de denúncias na imprensa nacional devido à gigantesca fila para a realização de procedimentos cardíacos e suspensão de cirurgias. Mas sempre fomos pioneiros nessa área, então, era um dever honrar toda a história do Cirurgia e resgatar a assistência de qualidade”, finaliza a interventora.

Fonte: assessoria de comunicação.