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Diabetes: médico faz alerta sobre prevenção da doença
No Dia Internacional do Diabético, saiba como é o tratamento
Cotidiano 26/06/2019 15h51 - Atualizado em 26/06/2019 16h21


“A fome incontrolável e a tontura com frequência foram o alerta para que eu procurasse um médico. Depois de idas e vindas das clínicas e das constantes baterias de exames o diagnóstico estava lá nas mãos do médico: diabetes. Eu não vou negar que não imaginava, já esperava que o resultado fosse esse devido a minha vida sedentária e cheia de problemas de saúde. Conversamos muito e pude esclarecer algumas dúvidas que hoje já me ajudam no controle da doença”, declarou a servidora pública Maria das Graças Silva, 65.

Assim como ela, milhares de pessoas no mundo sofrem com a doença que não tem cura, porém há vários tratamentos disponíveis que devem ser seguidos de forma regular. O 27 de junho é lembrado como o Dia Internacional do Diabético. A comemoração nasceu com o objetivo de promover a conscientização da sociedade, desde médicos, ONGs e o governo, até a população em geral, sobre o agravo e as formas de tratamento.

A diabetes é uma doença crônica, na qual o corpo deixa de produzir insulina, hormônio responsável pelo controle de glicose no sangue, ou não consegue empregar adequadamente a quantidade que produz.

Os dados são crescentes e abrangem não só os adultos, mas também crianças, especialmente, com idade entre sete e 14 anos. O médico do Hospital de Urgência de Sergipe, unidade gerenciada pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), André Brandão, alerta para alguns cuidados que são essenciais para quem é diabético e ressalta que a prevenção ainda é o melhor remédio.

“Uma das coisas fundamentais da diabetes primeiramente é a prevenção. A gente fala com relação à dieta adequada com poucos carboidratos, o controle da obesidade, a prática de atividade física e mudança do estilo de vida. Com relação ao paciente diabético e os cuidados que ele deve ter, também passam por aí e, principalmente, fazer o uso correto das medicações e a atividade física adequada ao perfil de cada paciente”, explica.

Ainda de acordo com André Brandão, é comum pacientes tendo complicações por não seguirem uma dieta correta e chegam à urgência com quadros de descompensação, com a glicemia alterada e, em alguns casos, associado a isso, alterações renais e circulatórias graves, entre outras situações. “Como é uma doença que provoca alterações na circulação, as alterações ocorrem no corpo inteiro, inclusive na visão, atingindo a retina”, revela.

As complicações do diabetes são oculares, renais, cardíacas e vasculares e, muitas vezes, os pacientes chegam ao hospital descompensados, com evolução clínica e emagrecidos, com membros inferiores e superiores comprometidos, muitas vezes levando à amputação, pois o membro não se torna mais viável.

Tipos

Existem dois tipos de diabetes: a do tipo 1, que é aquela em que o pâncreas produz pouca ou nenhuma insulina; e a do tipo 2, que afeta a forma como o corpo processa o açúcar do sangue (glicose). O exame de glicemia do jejum é o primeiro passo para investigar o diabetes e acompanhar a doença. Os valores normais da glicemia do jejum ficam entre 70 e 99 mg/dl (miligramas de glicose por decilitros de sangue).

A vida sedentária, a tendência genética e principalmente o ganho de peso, são as principais causas da doença. Tonturas, visão turva, dificuldade de cicatrização e urina concentrada, podem ser sintomas de diabetes.

Tratamento

O tratamento para diabetes do tipo 1 requer algumas medidas que vão além da aplicação de insulina para baixar o açúcar no sangue. Alguns médicos solicitam que o paciente inclua também medicamentos via oral em seu tratamento. Já para o diabetes tipo 2 que vem acompanhado de outros problemas, como obesidade e sobrepeso, sedentarismo, triglicerídeos elevados e hipertensão, o ideal é praticar exercícios físicos pois ajuda a manter os níveis de açúcar no sangue controlado, controle da dieta limitando os açúcares presentes nos doces e carboidratos, verificar a glicemia regularmente, controle do estresse, não fumar, aumentar o cuidado com os olhos, entre outros.

Dessa forma, é importante consultar o médico e cuidar também dessas outras doenças e problemas que podem aparecer junto com o diabetes tipo 2.

Fonte: Secretaria de Estado da Saúde 

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