Marchantes terminam protesto, mas ainda buscam reabertura de matadouro
Situação deve ser discutida em reunião com deputados estaduais Cotidiano | Por Fernanda Araujo 18/02/2019 11h23 - Atualizado em 19/02/2019 10h38O carregamento de carnes no Frigorífico Serrano, em Itabaiana, no agreste de Sergipe, começou a ser normalizado nesta segunda (18) depois do acesso do estabelecimento ter sido bloqueado por marchantes e boiadeiros do município desde a última quinta, 14. A Justiça determinou o desbloqueio e a manifestação foi encerrada, mas a categoria, que protesta contra o fechamento de matadouros em Sergipe, procura outros meios para a reabertura.
Em busca de apoio de deputados estaduais, cerca de 300 trabalhadores estarão mobilizados na Assembleia Legislativa na próxima terça-feira (19). Segundo os marchantes, às 8h30 devem recebê-los os deputados Maria Mendonça, Georgeo Passos, Gilmar Carvalho e o presidente da Alese, Luciano Bispo.
“Acredito que todos vão ser solidários aos marchantes. Ninguém está pedindo nada demais, só queremos trabalho. A gente acata a decisão da Justiça, mas queremos uma solução que fique boa para todas as partes e tentar entrar em acordo com o Ministério Público”, ressalta o representante dos marchantes de Itabaiana, Otacílio Góis.
Desde o ano passado, pelo menos 25 matadouros, entre públicos e particulares, foram interditados em operações deflagradas pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal, Vigilância Sanitária e Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), devido a irregularidades na administração envolvendo desvio de verba pública, como aconteceu em Itabaiana, ou por questões sanitárias, como falta de higiene e/ou de licenças ambientais. Desde novembro, o matadouro de Itabaiana está fechado.
Na opinião de Otacílio Góis, as interdições deveriam ter sido feitas por etapas para que não houvesse prejuízo a quem precisa dos estabelecimentos para trabalhar. Segundo ele, marchantes estão passando por necessidades financeiras e ficaram desempregados. No estado são mais de 3 mil membros da categoria.
“Já tem três meses que o de Itabaiana está fechado e muitos não estão conseguindo nem fazer a feira para a família. Ficamos sem ter aonde abater os animais porque o frigorífico da cidade não suporta tantos. Deveria ter sido feito um planejamento, por exemplo, abria o de Itabaiana primeiro e depois fechava o outro, e não da forma que foi feita, de imediato. Claro que tem que obedecer ao Ministério Público, mas é preciso ter cautela. Os matadouros não têm condições de se adequarem tão rápido”, destaca Otacílio.
Atualizado às 10h38 de 19 de fevereiro para correção de informação.
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