Petroleiros preparam greve geral em Sergipe | F5 News - Sergipe Atualizado

Petroleiros preparam greve geral em Sergipe
Interrupção de produção deve agravar crise do abastecimento no estado
Cotidiano | Por F5 News 28/05/2018 12h44 - Atualizado em 28/05/2018 12h57


Petroleiros de Sergipe iniciaram uma mobilização em frente à Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen), em Laranjeiras, que funciona como um “esquenta” para a greve geral programada para a quarta-feira (30). Nesta segunda (28), também acontecem atos em outras duas unidades da Petrobras, no Tecarmo na Aruana, zona de Expansão de Aracaju, e no município de Carmópolis.

O protesto, segundo o diretor do Sindicato dos Petroleiros (Sindipetro), Bruno Dantas, é também contra a política de preço da Petrobras com a alta dos combustíveis, em apoio aos caminhoneiros, e diante do anúncio da estatal em hibernar ou fechar a Fafen já em outubro.

“Cobramos a redução dos derivados da gasolina, do diesel, e gás de cozinha. Somos contrários  a essa política que visa atender somente aos norte americanos e esquece da população brasileira. Queremos que o presidente Pedro Parente seja demitido da Petrobras e que a Petrobras não seja privatizada”, afirmou Dantas à TV Atalaia.

No Estado, são 1.500 funcionários ligados a Petrobras e cerca de três mil terceirizados que atuam nas unidades da estatal, sem contar os das empresas que dependem da produção das unidades. A interrupção da produção deve agravar a crise do abastecimento no estado.

“Estamos construindo uma greve para pressionar a mudança da política do governo Temer. Se o governo for intransigente e fizer o mesmo com os petroleiros que está fazendo com os caminhoneiros é um absurdo. Se não atender, infelizmente vamos garantir apenas abastecimento emergencial, como o gás de cozinha à população e os insumos aos hospitais”, assegurou Bruno Dantas.

Apesar de anunciar que a greve na próxima quarta é por tempo indeterminado em Sergipe, de acordo com Bruno Dantas, parte dos petroleiros no país convocou a paralisação para duração de 72 horas. “Os problemas da Petrobras e a alta de custo de vida do Brasil infelizmente não se resolvem em 72 horas. Esse governo já mostrou aos caminhoneiros que estão no oitavo dia de paralisação e até agora não foram atendidos plenamente”, disse.

Na pauta estadual, os petroleiros também criticam o anúncio de venda pela Petrobras dos campos terrestres ligados a Carmópolis e dos campos petrolíferos marítimos. “Na semana passada a empresa anunciou descoberta de petróleo no mar profundo de Sergipe, uma perspectiva promissora de produção e de gerar emprego ao estado. A empresa quer abrir mão dessa participação para empresas estrangeiras. Não podemos aceitar!”, ressaltou o sindicalista.

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