Produtores culturais cobram liberação de verba para oficinas em SE
Cotidiano 13/09/2017 17h34 - Atualizado em 13/09/2017 17h46Por Will Rodriguez
Um grupo de produtores culturais está na bronca com a demora na liberação da verba destinada à realização de oficinas culturais voltadas à população em situação de extrema pobreza, cujo processo seletivo foi realizado pela Secretaria da Cultura de Sergipe (Secult) há dois anos.
A seleção do edital foi concluída em novembro de 2015 e, dos 98 projetos inscritos, 24 foram selecionados para atuar na Grande Aracaju e em municípios do interior do estado com o “objetivo fomentar as práticas e o ensino de atividades culturais por todas as Regiões de Sergipe”, como está descrito no documento divulgado pela Secult à época. O problema é que, de acordo com os produtores, nenhum dos projetos saiu do papel por falta de recursos.
“Foram sete projetos aprovados para a capital e 17 nas demais regiões. Desde novembro de 2015, os selecionados vêm passando por etapas como a abertura de conta bancária no Banese, captação de alunos, readequação do plano de trabalho a cada troca de secretário, mas até agora nenhuma oficina foi executada porque o dinheiro não saiu”, afirma o produtor cultural André Santana, que não participou desta seleção como preponente, mas atuaria em uma das oficinas aprovadas.
O Edital, o segundo realizado pela Secult, foi orçado em R$ 840 mil, oriundos do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza da Secretaria da Assistência Social (Seidh). Cada projeto receberia até R$ 15mil para realizar atividades nas áreas de artes visuais, artes cênicas, música, literatura, audiovisual, artes integradas e cultura popular de artistas, com jovens de 14 a 30 anos, inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do Governo Federal.
De acordo com André Santana, há cerca de um ano, os produtores receberam a informação de que o recurso havia sido liberado, mas nada mudou até agora.
No mês de julho, o atual secretário da Cultura, João Augusto Gama, recebeu um ofício solicitando esclarecimentos, mas também não respondeu até o momento. Cansados de esperar, os produtores se organizam para pedir a intervenção do Ministério Público. “Onde esse dinheiro foi parar?”, questionam.
Ao F5 News, a assessoria de comunicação da Secult disse que já fez uma consulta à Procuradoria Geral do Estado (PGE) sobre a situação e obteve resposta, que será repassada aos produtores.
“Como o secretário João Augusto Gama está em viagem e retorna amanhã (14), amanhã mesmo ele reunirá sua equipe e informará um posicionamento da pasta aos contemplados”, informou.
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