Rede Pública Estadual prepara novidades na alimentação escolar de 2024 | F5 News - Sergipe Atualizado

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Rede Pública Estadual prepara novidades na alimentação escolar de 2024
Haverá mais espaço para culinária regional nas escolas quilombolas e indígenas
Cotidiano | Por Agência Sergipe 16/01/2024 11h01


Diante da chegada do período de matrículas, programado para ocorrer entre 15 a 31 de janeiro, a Secretaria de Estado da Educação e da Cultura (Seduc), através do Departamento de Alimentação Escolar (DAE), trouxe novidades sobre as refeições dos estudantes da rede estadual de ensino para o ano letivo de 2024. Dentre os destaques, estão a intensificação da presença da culinária regional nas escolas quilombolas e indígenas e possibilidade de ampliação de alimentos e frutas.

A intensificação da culinária regional ocorrerá nas cinco escolas quilombolas e indígenas, de acordo com os pratos que os estudantes estão mais acostumados a consumir. Durante a semana, haverá, no mínimo, um dia do cardápio dedicado à culinária típica das regiões onde estas comunidades estão presentes, que contará com receitas diversificadas, como feijoada e moqueca de camarão.

A diretora do DAE, Lucileide Rodrigues, comentou sobre a importância da inovação da alimentação escolar nas escolas indígenas e quilombolas. “A alimentação desempenha papel crucial no resgate de suas culturas. Incorporar ingredientes tradicionais em cardápios fortalece vínculos através da alimentação, promovendo saúde e preservando a identidade dessas comunidades. O respeito à diversidade culinária contribui para uma educação mais inclusiva e culturalmente sensível”.

Para as escolas de toda a rede estadual de ensino há uma previsão de ser introduzido o macarrão parafuso, assim como poderão chegar novas frutas, a exemplo do melão e do abacaxi. Também haverá o retorno dos ovos de galinha e há possibilidade do lombo suíno fazer parte da alimentação escolar.

A incorporação de novos produtos na alimentação escolar é uma estratégia benéfica, que promove variedade nutricional e cultural. Ao introduzir alimentos locais e sazonais, é possível enriquecer as refeições, atendendo às necessidades nutricionais dos alunos e estimulando a diversidade agrícola na região. Essa prática também contribui para o desenvolvimento sustentável e fortalece os laços entre a escola e a comunidade local.

Para adaptar o cardápio da merenda de acordo com a saúde do estudante, os pais ou responsáveis devem informar no momento da matrícula ou da renovação se o estudante possui alergias e restrições alimentares. “Com a introdução de novos alimentos no cardápio das refeições escolares, é fundamental a declaração de dados relativos a restrições alimentares e patologias dos alunos para que as unidades de ensino ofereçam refeições adequadas e seguras para cada um de seus estudantes, além de promover saúde e bem-estar no ambiente escolar”, afirma a diretora do DAE, Lucileide Rodrigues.

Cronograma 2024

Antes do início da entrega dos gêneros alimentícios, a despensa de todas as escolas deve seguir as normas da RDC 216, que estabelece boas práticas para serviços de alimentação. De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a RDC 216 é o método que determina os padrões de boas práticas, com o intuito de garantir condições higiênicas dos alimentos preparados, além do bem-estar e da saúde do aluno.

No dia 29 de janeiro serão distribuídos os cereais, tais como macarrão, biscoito, óleo de soja, entre outros. No dia 5 de fevereiro serão entregues os alimentos perecíveis, compostos por proteínas e maçãs. Já no dia 15 serão realizadas as entregas dos lanches considerados prontos, como o pão, que voltou ao cardápio da alimentação escolar em 2023. Vale lembrar que a compra de hortaliças é de responsabilidade das próprias instituições de ensino, com as verbas presentes também no Profin Merenda (Programa de Transferência de Recursos Financeiros Diretamente às Escolas Públicas Estaduais).

Resultados de 2023

Em 2023, foram distribuídas mais de 44 milhões de refeições para os 165 mil alunos matriculados em todas as 318 unidades de ensino estaduais, em aproximadamente 6,1 mil toneladas de produtos utilizados (6.156.754,41 quilos no total). Em 2023, foram investidos mais de R$ 54 milhões em alimentação escolar (R$ 49 milhões mais R$ 5 milhões de Profin Merenda).

Os dados superaram o ano de 2022, cujos investimentos foram de R$ 46 milhões (R$ 41 milhões mais R$ 5 milhões do Profin Merenda). Além disso, vale o destaque para a eficiência do DAE em relação ao abastecimento e fornecimento de alimentação ao longo do ano para as despensas escolares, a fim de garantir diariamente que os estudantes pudessem se alimentar de maneira equilibrada, regular e digna.

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