Transplante de rins volta a ser realizado em Sergipe depois de 10 anos | F5 News - Sergipe Atualizado

Doação de órgãos
Transplante de rins volta a ser realizado em Sergipe depois de 10 anos
Procedimentos acontecerão em outubro no Hospital Universitário de Aracaju
Cotidiano | Por F5 News 27/09/2022 11h58 - Atualizado em 27/09/2022 12h32


Sergipe voltará a realizar uma cirurgia de transplante renal depois de dez anos, informou a Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta terça-feira (27). O procedimento será realizado no Hospital Universitário de Aracaju, no próximo dia 6.  

O paciente é um homem de 55 anos, residente na capital sergipana, e é submetido à diálise três vezes por semana. Em 2002, ele foi detectado com glomerulonefrite, doença que provoca a inflamação do glomérulo, região do rim responsável pela filtragem do sangue e a formação da urina. 

Já no dia 7 de outubro, também no Hospital Universitário de Aracaju, mais um transplante renal será realizado. Desta vez, a proposta é melhorar a qualidade de vida de um paciente de 59 anos, aposentado, também morador da capital, submetido à diálise peritoneal, procedimento indicado para pacientes que apresentam quadros de insuficiência renal aguda ou crônica. Os transplantes serão feitos com doadores vivos e membros das famílias, segundo informou o coordenador da Central de Transplantes de Órgão e Tecidos, Benito Fernandez.

Hoje, em Sergipe, cerca de 1.500 pessoas fazem alguma modalidade de diálise, sendo que pelo menos metade delas precisa do transplante renal. 

O Hospital Universitário irá iniciar o cadastramento de doadores para o transplante renal, de acordo com Benito Fernandez. Ele antecipa ainda que a Secretaria de Estado da Saúde aguarda a vistoria do Hospital de Cirurgia pelo Ministério da Saúde para que a unidade passe a realizar transplantes de rim e de fígado.

Um outro tipo de transplante que necessita de atenção é o de córneas. De acordo com o coordenador Central de Transplantes de Órgão e Tecidos, existem atualmente 310 pessoas na fila aguardando por um transplante de córnea.

“O tempo de espera é, em média, de dois anos e meio, muito longa para adolescentes e jovens que precisam estudar, ou mesmo para um idoso que precisa enxergar bem para continuar com suas atividades diárias”, afirmou Benito.

“Enterramos córneas toda hora, que se perdem na decomposição do corpo. Precisamos sentir empatia por quem precisa do transplante, porque hoje é um desconhecido que necessita, mas amanhã pode ser nós mesmos ou alguém que amamos muito. Portanto, sejamos solidários e irmanados, ajudando-nos uns aos outros”, clama.

Neste dia 27, se comemora o Dia Nacional de Doação de Órgãos. A data foi criada por lei em 2007 para realizar campanhas de estímulo à doação. Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil tem o maior programa público de transplante de órgãos de tecidos e de células do mundo, por intermédio do qual pacientes recebem assistência integral gratuita, incluindo exames pré-operatórios, cirurgias, acompanhamento e medicamentos pós transplante pela rede pública.

*Com informações da SES
 

Edição de texto: Monica Pinto
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