O homem tem uma necessidade única, uma característica de competir em quase todas áreas da sua vida. Ser o melhor pai, a melhor mãe, o melhor colaborador da empresa, ter a melhor forma física. No universo corporativo, empresarial, não é diferente. O foco é ganhar sempre mais e “escalar até o topo da montanha”, como um alpinista talentoso.

O detalhe é que ser o melhor, ser o primeiro, ser o campeão, é para poucos, as vagas são limitadas, poucas pessoas vão chegar até o destino final. Muitos irão tentar, só que no meio do caminho também desistem e acabam escolhendo uma vida mediana, medíocre, até confortável, só que sem luxo algum.

Não venha dizer que você é diferente, no final das contas, todos gostariam de ter dinheiro, ser um empresário de sucesso, dono de uma empresa reconhecida. Algumas vezes na sua carreira – não sei se iniciou hoje ou se já tem experiência profissional – você acredita ou acreditou que chegará ao “topo da montanha”, só que conforme o tempo vai passando você tem a percepção que a vida não é uma história da Disney ou um filme Marvel, onde, no final, tudo vai dar certo, e que chegar ao “topo” não é tão banal assim.

Iniciar uma empresa até pode ser uma boa ideia, só que você precisa de conhecimento, necessita preparação. Você está preparado? Tem objetivos e metas claras para sua nova atividade? Você tem?

Na sua carreira, no modelo de trabalho tradicional, muitos sofrem com aquela chamada do patrão, aquele clima chato de trabalho, aquela sensação de trabalhar 24 horas por dia e fazer mais, muito mais, do que um ser humano é capaz de fazer. Chega o stress, cabelos começam a cair, a barriga cresce, você ganha olheiras. Ah... todo mundo neste modelo de trabalho tem aquele colega “baba-ovo”, puxa-saco e o pior, o puxador de tapete, que em muitos momentos empresariais é promovido na sua frente. Está criando identidade com esta história? Vamos lá! Você é reconhecido como deveria? Tem a percepção que não é bem aproveitado no trabalho e acredita que poderia fazer muito pela empresa... A história continua... Tem muita gente assim.

Quer saber uma notícia? Tudo isso continua, você vai viver todos os dias, caso tenha o desejo de empreender, o desejo de abrir o seu próprio negócio. O empreendedor é um ser que aprende o jogo político corporativo. A sagacidade. Aquele jogo de cintura. O que está certo ou errado. Tudo que você gosta ou não gosta de ouvir. É a realidade da vida. A verdade na sua frente que nenhum professor, nenhuma universidade, faculdade vai te ensinar. Acorda!

Veja bem, do mesmo modo que existem pessoas que desistem, trocam de empresa na primeira dificuldade, existem as que resolvem iniciar um negócio, abrir um CNPJ, uma empresa. Só que cuidado! Abrir um negócio na emoção tem a chance de dar errado. É importante que você tenha uma ótima aliança com a razão, a preparação. Saber crescer, criar movimentos assertivos dentro de uma empresa, dentro de um negócio, são sinais de que você está se tronando melhor, está em processo de preparação. Lembre-se que o “não” recebido hoje na condição de colaborador, empregado, funcionário, servidor será o mesmo “não” que você levará como dono da sua empresa.

Entenda isso: “Antes de ir para a guerra, aprenda a transformar o não em sim, no treinamento.” Marcelo Toledo – Livro Plano de Negócios para Startups. Então, treine, treine, treine e treine.