Dia Mundial da Fotografia: é possível sobreviver com a profissão em Sergipe? | F5 News - Sergipe Atualizado

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Dia Mundial da Fotografia: é possível sobreviver com a profissão em Sergipe?
Profissionais da área relatam qual o panorama do mercado de trabalho no estado
Cotidiano | Por Antonio Cardoso 19/08/2022 19h11


O Dia Mundial da Fotografia é comemorado nesta sexta-feira (19). Em Sergipe, esse mercado tem se expandido além das cerimônias de casamento, aniversários e formaturas. Mas será que dá para sobreviver da profissão no estado? 

F5 News entrou em contato com o fotógrafo Arthur D’Ávila, que, além da fotografia, também é repórter cinematográfico, mas, recentemente, decidiu focar a sua carreira nas imagens estáticas, sem arrependimentos. 

A fotógrafa Juliana Santin, especialista em moda, também falou à reportagem. Ela é especializada em expandir o alcance de empreendedoras do segmento fashion com a profissionalização da imagem delas nas redes sociais.

Dá para viver da fotografia?

Apesar do apreço dos profissionais pela atividade, a fotografia por si só dificilmente enche a barriga ou paga o aluguel. Esse é uma aspecto enfrentado por quem trabalha por detrás das lentes.

Quando questionado se dá para viver apenas do trabalho como fotógrafo, Arthur D’Ávila deu uma resposta sincera: “Sim, mas poderia ser muito melhor, se o trabalho fosse mais valorizado”. Confira um exemplo de sua atuação abaixo.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Uma publicação compartilhada por A R T H U R D' A V I L A ? (@davila.foto)

“Essa valorização deve ocorrer, tanto do lado do cliente, que precisa entender que é muito mais do que apenas apertar um botão. Mas, muito mais do que isso, é entre os colegas, que baixam muito o valor do trabalho, só que o custo continua sendo alto”, afirma o fotógrafo.

Para Juliana, também é possível sobreviver da fotografia, mas é preciso ir além. “Depende do nicho e sua capacidade de trabalhar seu marketing no Instagram para conseguir mais ou menos clientes”, diz a fotógrafa.

As dificuldades do mercado 

Os dois profissionais apontam o principal empecilho na atividade o alto custo para realizar o serviço de fotografia. 

“Com aumento do preço dos equipamentos, as coisas ficaram mais difíceis, além de a pandemia ter aumentando ainda mais a concorrência porque muita gente investiu no on-line. O que era um diferencial, tornou-se algo super básico, e tivemos que ficar mais exigentes e colocar mais energia para poder ter retorno”, disse Juliana.

Arthur explicou a razão do aumento nos custos: “Os equipamentos, geralmente, são cotados em dólar e existe uma variação muito grande quanto ao real, o que acaba encarecendo muito os equipamentos”.

Além do registro

O serviço entregue por um fotógrafo não termina no momento do registro, existe ainda o processo de edição. “Tem que trabalhar com cor, com luz, o tratamento de pele, limpeza de ruído na imagem e por aí vai”, explicou D’Ávila. 

Outro ponto são as redes sociais. “Quem não está no Instagram ou no tik tok praticamente não existe, então é mais que essencial”, diz Juliana Satin.

“A rede social é um lugar onde os profissionais têm mais liberdade de comunicar o que acreditam, além de postar seu trabalho para poder alcançar mais pessoas, aumentando a possibilidade de fechar com mais clientes”, analisa a fotógrafa, cujo trabalho você pode conferir abaixo.

 

Edição de texto: Monica Pinto
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