Em alusão ao Dezembro Vermelho, PMA intensifica prevenção ao vírus HIV | F5 News - Sergipe Atualizado

Em alusão ao Dezembro Vermelho, PMA intensifica prevenção ao vírus HIV
Mais de 6 mil pessoas usam medicação e cerca de 5 mil são atendidas na rede municipal
Cotidiano 28/11/2020 11h00


Em novembro de 2017, foi sancionada a lei que instituiu o “Dezembro Vermelho”. Desde então, além do Dia Mundial Contra a Aids, comemorado no dia 1º de dezembro, passaram a ser intensificadas durante o último mês do ano as ações de prevenção, proteção, assistência e promoção dos direitos humanos de pessoas que vivem com o vírus HIV e Aids. Em Aracaju, a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) intensifica a prevenção e os cuidados em relação ao vírus HIV.

Em Aracaju, 6.188 pessoas fazem uso do medicamento e cerca de 5.203 são atendidas no serviço ofertado pela rede municipal de saúde, sendo que as demais são acompanhadas pelo Hospital Universitário ou pela rede particular.

“Temos uma média entre 60 a 80 novos casos chegando por mês ao nosso serviço e essas pessoas vêm de várias partes do estado. Uma campanha como a do Dezembro Vermelho fortalece as ações e, sobretudo, ressalta a importância da prevenção. Uma das maiores preocupações é com o diagnóstico tardio, que acaba levando ao óbito”, destaca a coordenadora do Programa de ISTs da SMS, Débora Oliveira.

Serviço

No Centro de Especialidades Médicas (Cemar) do Siqueira Campos, as pessoas vivendo com HIV/AIDS são atendidas e acompanhadas. Além disso, a Prefeitura também oferta testes rápidos de detecção por meio do Previna Móvel, um veículo adaptado que realiza um primeiro diagnóstico e faz o encaminhamento para o serviço, caso seja detectado algum caso.

“Atuamos através de palestras educativas e buscamos sempre incentivar a realização dos testes periodicamente a fim de possibilitarmos o diagnóstico e tratamento precoce”, ressalta Débora.

Hospitais Municipais

Outro serviço ofertado pelo município por meio dos hospitais Fernando Franco e Nestor Piva é a Profilaxia Pós-Exposição (PEP), que é a disponibilização de medicamentos antiretrovirais por pessoas após um possível contato com o vírus HIV em situações como violência sexual; relação sexual desprotegida (sem o uso de camisinha ou com rompimento da camisinha), acidente ocupacional (com instrumentos perfurocortantes ou em contato direto com material biológico).

Já o serviço de Profilaxia Pré-Exposição ao HIV (PREP), que é o uso preventivo de medicamentos antes da exposição ao vírus do HIV para reduzir a probabilidade de infecção, pode ser acessado através do Ambulatório Infectologista do Hospital Universitário.

Combate ao preconceito

Antigamente, o tabu a respeito do HIV/Aids era um dos fatores que dificultavam o diagnóstico e tratamento, o que levava à morte de maneira muito rápida e sofrida. Hoje, apesar da abertura do diálogo e da comunicação ser mais abrangente e múltipla, o preconceito ainda existe, muitas vezes, inclusive, do cuidar das pessoas que tiveram o diagnóstico positivo para a doença é um dos desafios das equipes da Saúde e uma meta a ser cumprida a fim de levar mais qualidade de vida a essas pessoas.

“Uma das nossas preocupações é com estigma e preconceito. As pessoas com HIV/Aids precisam falar que têm a doença e se sentirem livres. Precisamos fazer com o que o quadro mude. Trabalhar com os que já descobriram a doença para que façam o tratamento e, sobretudo, para que se enxerguem de forma mais solidária. Enxergar o acesso ao diagnóstico como uma ação potente da SMS de oferta em diversos locais como alternativa às pessoas que não conseguem ir aos serviços de saúde e que o tratamento está disponível no SUS”, reforça.

Sobre a doença

A Aids é uma doença causada pelo vírus HIV, geralmente por contato sexual desprotegido com pessoa contaminada, mas pode ser também transmitida por transfusão sanguínea e compartilhamento de objetos perfuro cortantes. Diferentemente do que muitos pensam, ser HIV positivo não é o mesmo que ter Aids.

“A Aids é o estágio mais avançado da doença, quando o sistema imunológico encontra-se bastante debilitado.É uma doença que não mata por si só. Por causar um grande impacto no sistema imunológico, o paciente fica sujeito a oportunistas, que surgem no organismo nesse momento de fraqueza. Assim sendo, não se morre de Aids, morre-se das complicações geradas”, relata.

Fonte: Secretaria Municipal de Saúde (SMS)

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