Sergipanos participam do ato nacional contra o Governo Federal
Organização estima 3 mil pessoas na passeata em Aracaju Cotidiano 16/08/2015 16h10Por Fernanda Araujo
Milhares de brasileiros participam do Ato contra o Governo Federal durante este domingo (16) em vários Estados de todo o país. Em Aracaju, a manifestação pacífica, convocada pelo Movimento Brasil, ocorre desde as 15h no calçadão da 13 de julho, zona sul da capital, com grande número de pessoas que cobram a saída do governo Dilma. A estimativa da organização é de que 3 mil manifestantes participam do ato na capital sergipana.
Após a concentração no Mirante da 13 de Julho, os manifestantes - vestidos de verde e amarelo - saíram em passeata até a rótula, próximo a ponte da Coroa do Meio, e retornam ao Mirante pela Avenida Beira Mar. Com mini trios, carros de som e faixas, eles andaram um percurso de 3 km, pedindo o impeachment da presidente Dilma Roussef (PT) com frases como "Brasil. Ame-o ou deixe-o" ou declarando apoio ao juiz federal Sérgio Moro, responsável em Curitiba pelas ações da operação "Lava Jato", que investiga um esquema de corrupção na Petrobras.
Segundo o tenente-coronel Paulo Paiva, relações públicas da Polícia Militar, a PM acompanha o ato à distância somente intervindo para garantir a ordem, caso seja necessário, para evitar possíveis conflitos ou destruição do patrimônio público. Agentes de trânsito da SMTT controlam o trânsito para evitar transtornos aos motoristas. "Estamos trabalhando com o CPMC, 8 BPM, Cavalaria, BPChoque e GTA. As principais ruas que dão acesso à 13 de Julho estão policiadas com as Bases Móveis de Policiamento Comunitário, num total de 6. Temos o BPChoque e a Cavalaria de prontidão. A operação está sendo coordenada pessoalmente pelo Cel Luis, Cmt do CPMC", diz."Estamos coletando assinaturas daqueles que aprovam as dez medidas para o combate à corrupção. O Ministério Público Federal lançou esse pacote de medidas e pediu para que fizéssemos a coleta de assinaturas", disse André Gentil, organizador do Ato que tem o tema 'Essa conta não é nossa!'.
André Gentil assegura que o ato não tem cunho partidário. "Acontece que alguns partidos políticos convocaram as pessoas para o ato, mas não estamos fazendo apologia a nenhum partido ou político. Qualquer um pode se manifestar, mas o ato é do povo, nenhum político tem voz no microfone, justamente para não ter essa confusão", observa.
Para a organização, diante dos recentes escândalos de corrupção e "erros" da gestão do PT, o partido não tem condições de administrar o país.
"Eles são muito burocráticos, não prioriza técnicos mais qualificados para o serviço, colocam pessoas por interesse político. O PT não tem conhecimento nenhum de economia, além da roubalheira. É impossível que, com o PT, o Brasil entre nos eixos. Se com 13 anos no poder não conseguiram, como vão conseguir agora? Muitos nos criticam dizendo que somos contra o PT de forma irracional, mas não, é extremamente racional. Não acredito que eles sejam capazes", afirma André Gentil, que acrescenta "Infelizmente, no país não tem melhor opção para presidente. Aécio (Neves) não é muito bom, mas é melhor que Dilma, e Marina também é melhor que ela. Fizeram um terrorismo eleitoral, as pessoas só votaram no PT por medo de perderem o Bolsa Família",entende.
Sobre as medidas
A partir da experiência de sua atuação e tendo em vista trabalhos recentes como a Operação Lava Jato, o Ministério Público Federal apresentou, no dia 20 de março, dez medidas para aprimorar a prevenção e o combate à corrupção e à impunidade. As propostas começaram a ser desenvolvidas pela Força-Tarefa Lava Jato em outubro de 2014 e foram analisadas pela Procuradoria-Geral da República em comissões de trabalho criadas em 21 de janeiro deste ano. As medidas buscam evitar o desvio de recursos públicos e garantir mais transparência, celeridade e eficiência ao trabalho do Ministério Público brasileiro com reflexo no Poder Judiciário.Outro ponto das medidas, entre outros resultados, é agilizar a tramitação das ações de improbidade administrativa e das ações criminais; instituir o teste de integridade para agentes públicos; criminalizar o enriquecimento ilícito; aumentar as penas para corrupção de altos valores; responsabilizar partidos políticos e criminalizar a prática do caixa 2; revisar o sistema recursal e as hipóteses de cabimento de habeas corpus; alterar o sistema de prescrição; instituir outras ferramentas para recuperação do dinheiro desviado.
Com informações do MPF
Fotos: André Gentil/Cedidas para F5 News
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