Da Redação

Sergipe já confirmou 40% mais casos de dengue do que em 2014

A dengue tem feio cada vez mais vítimas em Sergipe. Mais de três mil casos da doença já foram registrados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES) de janeiro até a última segunda-feira (21), o que representa um aumento de quase 40% no número de confirmações em relação ao mesmo período do ano passado quando foram confirmados 1.932 casos. Os dados foram divulgados pela pasta nessa quinta-feira (24).

De acordo com o balanço da SES, o número de notificações é ainda maior. Até o 21º dia do sétimo mês de 2015 ocorrem 7.500 notificações de dengue em todo estado. No mesmo período do ano passado foram 4.110 casos notificados. Já o número de óbitos teve uma redução, este ano foi registrada a morte de um jovem no município de Neópolis. Em 2014, foram três óbitos.

A Secretaria também informou que foram notificados 361 casos suspeitos de Febre Chikungunya, com a confirmação de sete deles, como F5 News mostrou.

A gerente do Núcleo de Endemias da SES, Sidney Sá, reforça que é preciso somar esforços para barrar a proliferação dos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, transmissores da doença.

“A nossa preocupação é constante e orientamos aos Municípios e a própria população sobre a prevenção dessas doenças. Sergipe faz fronteira com a Bahia e possui grande fluxo de turistas. Mesmo diante de casos de dengue já confirmados e de casos notificados de Febre Chikungunya, estabelecemos um Plano de Contingência Estadual, com a intensificação das ações nos municípios que se encontram em risco de epidemia”, pontua Sidney.

“Não basta desenvolvermos ações com rigor se no próprio quintal a pessoa não realiza a limpeza correta para evitar que surjam os criadouros. Eles estão em depósitos domiciliares, no lixo doméstico, em ralos, calhas, vasos de planta, copos descartáveis. Uma simples casca de ovo abandonada pode acumular as larvas dos mosquitos”, acrescenta Sidney Sá, frisando que os municípios devem fazem a limpeza correta de fontes, praças, cemitérios, terrenos baldios, piscinas públicas, etc.

*Com informações da SES